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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Travessia Petrópolis x Teresópolis ganha sinalização

Placas indicam pontos de parada e distâncias a serem percorridas

Marcello Medeiros

Considerada uma das travessias de montanha mais bonitas do país, a Petrópolis x Teresópolis ganhou na última semana aproximadamente 40 placas de sinalização, material instalado nos principais pontos de paradas e locais de orientação mais difícil para os visitantes. Nos cerca de 30 quilômetros de distância entre os dois municípios, o caminhante passa por vários cumes de montanha e trechos onde se perder é um risco nos dias de tempo fechado – principalmente. Como alguns trajetos são feitos por lajedos de pedra, consequentemente não há marcação no solo. Além disso, em dias com forte neblina não é possível ter referência visual do caminho. Além das placas, em vários foram fixadas no chão pequenas setas indicando a direção, na cor laranja sentido Teresópolis e branca para quem segue para Petrópolis.

Porém, apesar da melhoria significativa da segurança e orientação, a travessia ainda não pode ser considerada uma aventura “autoguiada”. “Atualmente a travessia está sinalizada em seus principais pontos de parada, conhecidos tradicionalmente pelos caminhantes, mas isso não afasta a importância dos condutores de visitantes, já que estes acrescentam segurança, conforto e qualidade ao passeio. A trilha, além de ser de nível pesado, apresenta trechos técnicos, nos quais os condutores utilizam equipamentos de segurança adequados para a atividade”, adverte o coordenador de uso público do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Leonardo Gomes.

Além da informação sobre os pontos de parada, como o Morro do Queijo, Ajax e Chapadão do Açu, por exemplo, em várias placas existe a informação sobre a distância percorrida e quanto ainda falta para o caminhante. A Petrópolis x Teresópolis é um dos principais atrativos do PARNASO e, no ano passado, aproximadamente 30 mil caminhantes cruzaram as montanhas entre os dos municípios.

A instalação da sinalização teve início há mais de um mês. Porém, diversas placas foram derrubadas ou desapareceram. “Ajude-nos a preservar as placas instaladas, e nos informe sobre possíveis casos de vandalismo nas trilhas do PARNASO. Os responsáveis responderão por crime de dano ao patrimônio, além de responderem por colocação da vida de outros em perigo”, informa a direção do Parque em sua página na internet, onde destaca ainda a importância dos condutores de visitantes: “As placas não substituem os condutores, que além de indicar o caminho correto aos que não conhecem o percurso tem a importante função de explanar sobre o parque, seus atrativos e curiosidades, além de muitos oferecerem serviços adicionais, como por exemplo, o carregamento de mochilas e preparo de alimentos. Veja em nosso site oficial (icmbio.gov.br/parnaserradosorgaos) a lista de condutores autorizados, essenciais para que o visitante tenha uma experiência ainda mais enriquecedora e segura”.

O PARNASO
O Parque Nacional da Serra dos Órgãos é uma Unidade de Conservação Federal de Proteção Integral, subordinada ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), cujo objetivo maior é o de preservar amostras representativas dos ecossistemas nacionais. Criado em 30 de novembro de 1939, o PARNASO é o terceiro parque mais antigo do país, representando um importante marco na história das Unidades de Conservação Brasileira.

É um dos melhores locais do país para a prática de esportes de montanha, como escalada, caminhada, rapel e outros; além de ter fantásticas cachoeiras. O Parque tem a maior rede de trilhas do Brasil. São mais de 200 quilômetros de trilhas em todos os níveis de dificuldade: Desde a trilha suspensa, acessível até a cadeirantes, até a pesada Travessia Petrópolis-Teresópolis, com 30 Km de subidas e descidas pela parte alta das montanhas.

Entre as escaladas destacam-se o Dedo de Deus, considerado o marco inicial da escalada no país, e a Agulha do Diabo, escolhida uma das 15 melhores escaladas em rocha do mundo. Foi criado para proteger a excepcional paisagem e a biodiversidade deste trecho da Serra do Mar na Região Serrana do Rio de Janeiro. São 20.024 hectares protegidos nos municípios de Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim.

O Parque abriga mais de 2.800 espécies de plantas catalogadas pela ciência, 462 espécies de aves, 105 de mamíferos, 103 de anfíbios e 83 de répteis, incluindo 130 animais ameaçados de extinção e muitas espécies endêmicas (que só ocorrem neste local).

 

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Edição 29/03/2024
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