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Alerj quer firmar parceria com Seeduc na prevenção ao uso de drogas entre jovens

Segundo o IBGE, 63% dos estudantes já experimentaram bebidas alcoólicas e mais de 24% já fizeram uso de alguma droga

A Comissão de Prevenção ao Uso de Drogas e Dependentes Químicos em Geral, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), se reuniu em audiência pública nesta quarta-feira (21) para debater a criação de políticas públicas de prevenção ao uso de álcool e drogas. Durante a reunião, que foi realizada em conjunto com a Comissão de Prevenção à Depressão e Drogas, da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), o colegiado afirmou que irá dialogar com a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) para criação de medidas preventivas dentro das escolas para conscientização dos jovens. O colegiado anunciou, também, a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para uma discussão mais aprofundada sobre o tema.
De acordo com dados do Ministério da Saúde e do Senado Federal, apresentados durante a audiência, cerca de 35 milhões de pessoas no Brasil sofrem com transtornos relacionados ao uso de álcool e outras drogas. Entre os adolescentes, o problema é ainda mais alarmante. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 63% dos estudantes, entre 13 e 17 anos, já experimentaram bebidas alcoólicas e mais de 24% já fizeram uso de alguma droga lícita ou ilícita.
O presidente da Comissão, deputado Danniel Librelon (REP), alertou para a velocidade com que surgem novas substâncias psicoativas e destacou a importância de compreender a realidade vivida pelos jovens. Segundo ele, a internet e o avanço tecnológico tornaram os adolescentes de hoje ainda mais expostos e vulneráveis. “Enquanto nós estamos aqui, falando, debatendo um problema que aconteceu ontem, hoje já está surgindo uma nova substância”, afirmou. O parlamentar reforçou também a necessidade de intensificar a conscientização dentro das escolas e prometeu dialogar com a Secretaria de Estado de Educação para ampliar as ações pedagógicas de prevenção. “Precisamos enfrentar esse problema com informação e orientação, inclusive apoiando os professores, que já lidam com muitos desafios em sala de aula”, completou.

Saúde mental nas escolas
Ainda de acordo com dados do Ministério de Saúde, 15,5% da população brasileira sofre de depressão, o que agrava ainda mais o cenário quando somado aos efeitos das substâncias psicoativas. Presidente da Unale, a deputada Tia Ju (REP) comentou sobre a gravidade do uso de drogas, associando o problema ao agravamento de transtornos mentais e ao aumento dos casos de suicídio, especialmente entre jovens. Ela criticou a fragilidade das políticas públicas voltadas para o tema e reforçou a importância da prevenção como principal ferramenta de combate. “As políticas públicas ainda são muito fracas e poucas para o número da população afetada. A prevenção é importantíssima, e as escolas têm um papel fundamental nesse processo”, afirmou.

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Edição 05/07/2025
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