No final da manhã desta terça-feira (10), agentes da equipe ROMU, da Guarda Civil Municipal, foram acionados para apurar reclamações de muita fumaça invadindo as aulas da Casa de Cultura Adolpho Bloch, em Araras. Ao chegarem ao local, os servidores constataram que a situação ocorria porque um grupo de pessoas em situação de rua havia feito uma espécie de “churrasqueira” na praça ao lado do prédio público. Segundo a GCM, eles foram somente orientados a apagar o fogo e procurar outro local para realizar a refeição, visto que o fogo promovido por eles era alimentado por madeira, papel e plástico, causando grande volume de fumaça.

No último sábado (16), uma equipe da Guarda Civil Municipal que estava baseada na Casa de Cultura Adolpho Bloch, teve que intervir para acabar com uma briga entre homens em situação de rua, pessoas que geralmente dormem na calçada da Igreja Nossa Senhora de Fátima, e que passam o dia na Praça Juscelino Kubitschek. Mas esse não foi o primeiro caso. Esse tipo de situação vem se repetindo em outros espaços, calçadas, praças, na região central e nos bairros. Recentemente um empresário também teve que separar uma briga que acontecia diante do seu estabelecimento comercial, na Várzea. Empiricamente já é possível perceber o crescimento dessa população, mas os números da própria prefeitura indicam que há mais populares em situação crítica.

No dia 23 de outubro, agentes da secretaria municipal de Desenvolvimento Social, com apoio da equipe ROMU, da Guarda Civil Municipal, saíram às ruas da cidade para cadastrar e conversar com pessoas em situação de rua. A secretaria de Desenvolvimento Social trabalha com estratégias de abordagem, convivência e reinserção social destes cidadãos vulneráveis, buscando esclarecer os direitos e as particularidades no atendimento dessas pessoas. Esse é um problema social grave que precisa do envolvimento de toda a sociedade na busca por soluções. A política pública da pessoa em situação de rua (PSR) do SUS é uma situação nacional. No nosso município e na Região Serrana há uma grande preocupação com o crescimento dessa população. Em entrevista ao Diário, a secretária responsável pela pasta confirmou que nos últimos meses houve aumento do número de pessoas nessas condições em Teresópolis.