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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Muito pouco tempo de chuva, vários pontos de alagamento

Carmela Dutra, Lúcio Meira, Tenente Luiz Meirelles... Ruas viram rios mais uma vez

Marcello Medeiros

O Verão já passou, mas as chuvas de março ainda são motivo de preocupação para os teresopolitanos. Mais um exemplo que o município pode registrar vários problemas após temporais aconteceu nesta quarta-feira, 28. E, nesse caso, novamente por conta da falta de manutenção nos sistemas de escoamento de águas pluviais do município. Apenas poucos minutos de chuva forte foram suficientes para causar alagamentos em vários pontos, como nas Avenidas Lúcio Meira, Feliciano Sodré e Tenente Luiz Meirelles, entre outras, como na Carmela Dutra, a poucos metros da Prefeitura.
Assim como aconteceu no dia 23 de janeiro passado, quando a cidade parou após um temporal que durou aproximadamente uma hora e causou grandes transtornos, a chuva começou em meados da tarde. Com bueiros e sistemas de manilhamento sem receber a devida atenção há anos, rapidamente as ruas começaram a encher. Também remetendo a caótica tarde de dois meses atrás, não demorou muito para que os veículos parassem de passar pela Carmela Dutra, por conta de grande volume d´água no início da via, proximidades do encontro com a Tenente Luiz Meirelles, e cruzamento com a Rui Barbosa. Nos dois locais, a água chegou na altura da porta dos automóveis estacionados.
O que também chamou a atenção no entorno da sede do governo municipal foi a grande quantidade de lixo boiando, detritos que poderiam ser arrastados para o nosso principal curso d´água, o Paquequer, e complicar ainda mais a situação ambiental e socialmente falando. “Ué, o prefeito esqueceu de queimar a lixarada dele? Por isso está tudo espalhado na porta”, ironizou a leitora Sandra Oliveira em postagem sobre o assunto na página do jornal O DIÁRIO na rede social Facebook, ironizando a recente infeliz declaração de Mário Tricano e o frequente atraso na coleta do lixo domiciliar no município – mesmo com o repasse milionário para a empresa Inova Ambiental.
Também virou um rio de água barrenta mais uma vez a Lúcio Meira, em frente ao centro administrativo municipal, antigo Fórum. No auge da chuva, o trânsito de veículos ficou totalmente obstruído nesse ponto, consequentemente gerando um grande congestionamento em vários pontos e travando a passagem até na pista sentido Vale do Paraíso, visto que veículos que não conseguiram atravessar os cruzamentos à frente acabaram obstruindo a passagem.

Até quando?
Além de vários pontos da Várzea, moradores de Ermitage, Bom Retiro e São Pedro mais uma vez viram ruas virando rios mesmo após um período de chuvas não tão longo como se espera para uma situação desse tipo – o que seria relativamente aceitável por conta do estrangulamento do caminho da água pela ocupação antrópica. Há anos não se fala em construção de sistemas de galerias e limpeza de bueiros e, somente na semana passada, foi anunciada a liberação de recurso federal para desassoreamento do Paquequer. Mas, como é evidente diante do que foi registrado nesta quarta-feira, se não houver pensamento em liberar o caminho da água a partir das calhas e bueiros nas vias públicas, não adianta limpar os rios, visto que os alagamentos têm acontecido mesmo sem transbordamentos. 

 

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Edição 23/11/2024
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