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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Pedal pelo interior via Imbiú, Gamboa e Serra do Capim

Trajeto é mais uma opção de ligação entre as principais rodovias da Zona Rural

Em junho passado destaquei por aqui a tradicional “Volta do Interior”, um circuito muito utilizado pelos ciclistas locais interessados em percorrer uma longa distância pelas principais rodovias da região até os limites com outros municípios, utilizando Água Quente e Bonsucesso como ponto de ligação entre a BR-116 e RJ-130. Na mesma coluna, citei que, além dessa, existem dezenas de outras possibilidades para cruzar os três distritos de Teresópolis. E, recentemente, percorri mais uma delas em duas rodas. Dessa vez, utilizei como intermediárias as localidades de Imbiú, Sebastiana, Gamboa e Serra do Capim, percorrendo aproximadamente 80 quilômetros pelas regiões mais bonitas do nosso município.
Escolhi como direção de partida a Teresópolis-Friburgo. Segui pela rodovia estadual até as proximidades de Agriões de Dentro, entrando à esquerda antes da ponte, para atravessar a localidade de Serrinha. Pouco antes dali, quase em frente ao parque de exposições, a impressionante vista para a Mulher de Pedra, uma das bonitas formações rochosas na área do Parque Estadual dos Três Picos.
De volta ao roteiro, a localidade de Serrinha é um dos destaques na produção agrícola do Terceiro Distrito, sendo vizinha à Vargem Grande e se conectando ainda ao Imbiú. Em determinado ponto da estradinha de terra batida, impossível não dar uma paradinha para registrar em fotografia o cenário que engloba plantações e montanhas protegidas pela unidade de conservação ambiental citada anteriormente.

Um “novo interior”
Em Imbiú, mais uma paradinha. Dessa vez, para dar um abraço em dois grandes amigos de infância, os irmãos Oseias e Moisés, empresários que, em família, tocam as padarias “Pais e Filhos”, referência naquela região. Além de relembrar os bons tempos de bairro de São Pedro, gostei de saber que, mesmo o crescimento populacional e de comércio entre Imbiú e Sebastiana, tais localidades ainda guardam muitos traços de Zona Rural – entre eles o de haver bastante peixe no rio que corta as comunidades.

Toca para cima!
Seguindo pelo Imbiú, a próxima localidade é Sebastiana. Depois, na ponte do Rio Preto, segui para a esquerda. Em frente, o destino é Vale Alpino, outrora conhecido como Córrego Sujo. Mas a minha ideia era chegar até Gamboa. De Sebastiana em diante, começam os trechos com maior altimetria em diante. Mais morros e estradas de terra batida, combinação perfeita para os adeptos do MTB.
Pequenas lavouras, muitos morros cobertos de vegetação e casinhas com características simples, cada vez mais incomuns. Em um novo cruzamento, a linha da direita acaba sendo convidativa, em declive. Porém, para Gamboa é preciso continuar subindo. E toca para cima! Desse trecho em diante, é preciso ficar atento às placas. A orientação é seguir em direção ao CRER-SENDO. Na segunda entrada à esquerda, o acesso para Serra do Capim. Nesse ponto, uma “ilusão”. Uma descida que logo vira mais um morro. Mas beleza e o clima de interior aliviam qualquer pedalada mais lenta por conta da altimetria.

Bora tomar uma?
Como diz um ditado antigo, “tudo que sobe, uma hora desce”. Já na região de Serra do Capim, um longo trecho em descida, ainda em estrada de terra. Cerca de dois quilômetros depois, surge a BR-116. Na Rio-Bahia, chama atenção um conhecido empreendimento da região, a cervejaria do Grupo Petrópolis. Em um dia de Sol forte, os adeptos da “geladinha” logo pensam em um refresco… Mas, como ainda é preciso pedalar aproximadamente mais 30 quilômetros pela rodovia federal, nada de álcool no organismo. Um lanchinho, água gelada e bora tocar em diante, agora pelo menos em acostamento.
Pouco após iniciar a etapa final da pedalada, mais uma ladeira pela frente. Mas lembra da máxima do “tudo que sobe…”? Então, nesse caso ela se aplica maravilhosamente bem. Em seguida um vem longo trecho de descida, que é completado por uma grande reta após a entrada de São José do Vale do Rio Preto… É hora de relaxar as pernas e deixar a máquina trabalhar, voltando a pedalar quando o caminho fica plano e favorece a aceleração.
Em asfalto, a bicicleta ganha mais velocidade mesmo com os pneus voltados para a aderência em terrenos acidentados, com terra e lama. Nessa situação é preciso ter atenção redobrada e mais firmeza na condução, pois qualquer tombo pode gerar graves lesões ou levar à morte. No meu caso, por exemplo, sem muito esforço cheguei aos 60 km/h… No total, foram 85 quilômetros e 1.569 de altimetria, cerca de 20 quilômetros e muitos metros a menos do que a volta do interior via Bonsucesso e Água Quente.

Pedale!
Como citei no começo e em várias outras colunas, Teresópolis oferece muitas rotas diferentes, regiões que permitem criar circuitos interessantíssimos às vezes até cruzando outros municípios. Veja qual você estará mais adequado a percorrer – de acordo com a distância/altimetria e sua condição física, mantenha a manutenção da bike em dia e seja feliz em duas rodas! Veja mais sobre esse e outros roteiros no Instagram @mochileiro_marcello

Edição 23/11/2024
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