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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Prefeitura de Teresópolis se posiciona sobre corte de árvores na Feirinha

Justificativa é que Cedrinhos, muito velhos, estariam colocando expositores e visitantes a riscos

Nos últimos dias circularam nas redes sociais diversas imagens e muitas reclamações sobre o “desaparecimento” de diversos exemplares de árvores no entorno da Praça Higino da Silveira, onde, nos fins de semana e feriados, funciona a Feirinha do Alto. As fotografias, que repercutiram em centenas de postagens, mostravam canteiros vazios em locais onde havia espécies antigas, algumas que já estavam podadas “ao extremo” por gestores despreocupados com o meio ambiente e qualidade de vida do teresopolitano. “É uma absurdo o que estão fazendo com nossas praças. Toda hora é uma árvore jogada no chão. Até quando vão continuar fazendo isso?”, questionou a internauta Juliana Colloneze em uma das muitas publicações sobre o assunto. Buscando esclarecer o motivo da retirada das árvores, a reportagem do jornal O Diário e Diário TV entrou em contato com o governo municipal. Em nota encaminhada para a nossa redação, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura informou que “em relação à retirada e poda de algumas árvores na praça da Feirinha do Alto, a Secretaria de Meio Ambiente informa que a ação foi necessária por conta do risco de queda ou quebra de galhos submetido aos  feirantes e à população visitante do local”, justificando ainda que “a maioria delas era da espécie Cedrinho, plantadas há mais de 30 anos, e com o ciclo de vida próximo ao fim”. 
Também perguntamos se novos exemplares seriam plantados no local, mas não obtivemos resposta nesse sentido. Coincidentemente, os troncos derrubados esta semana já tinham passado por uma “poda radical” em maio passado. Na ocasião O Diário destacou o posicionamento de uma vizinha da Praça Higino da Silveira. “É revoltante! A praça está ficando desfigurada e a desculpa é sempre de que a árvore está velha doente, até quando vai ser assim? Eles fizeram os cortes em frente ao prédio que eu moro, eu assisti a tudo. Correto é tirar galhos com de erva daninha, mas eles arrancam galhos novos com folhas novas. Eles demoram a aparecer pra fazer uma manutenção e quando vem marcam as árvores”, relatou. “Os funcionários disseram que vão tirar todos os pinheiros antigos porque estão velhos. Pretendem acabar com a beleza da praça. A última árvore frondosa que eles mataram, pasmem, o tronco que sobrou estava todo rosado e saudável, eles são uns criminosos da natureza. Espero que esse meu depoimento sirva para uma boa matéria”, completou a indignada vizinha.
Na época, a Secretaria de Serviços Públicos informou que a referida poda de limpeza foi necessária para retirada das ervas de passarinho. “Aparentemente inofensiva, a erva daninha é considerada uma praga, que suga a seiva do caule e dos ramos da planta hospedeira, causando sua destruição. O combate é feito através da poda, que deve ser realizada preferencialmente entre os meses de maio e julho, quando as folhas secam e a praga fica mais visível.Para retirada total da erva de passarinho, foi necessária a poda radical”, informou a pasta, através da Assessoria de Comunicação da PMT, no final do mês de maio.  

 

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Edição 28/03/2024
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