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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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SINDPMT pede a suspensão das aulas presenciais na rede municipal

Sindicato denuncia que oito estabelecimentos precisaram fechar temporariamente por conta de casos da Covid-19

Luiz Bandeira

Nesta quinta-feira, 09, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDPMT) divulgou comunicado pedindo nova suspensão das aulas presenciais na rede municipal de educação. O motivo: O fechamento temporário de oito estabelecimentos devido a confirmação de casos de Covid-19 e falta do necessário material de proteção para os profissionais que trabalham nesses estabelecimentos. “Devido a demanda das escolas fechadas por contágio de Covid-19, hoje totalizando oito unidades, devido à falta da entrega do material de EPI aos profissionais (conforme relato dos profissionais), devido a não entrega dos kits de proteção dos alunos, devido a não qualidade dos espaços escolares, conforme determina o protocolo, o SINDPMT esta solicitando que as aulas sejam suspensas até que tudo seja cumprido e normalizado para proteção do alunos e profissionais”, informa o documento. Para detalhar a situação, a reportagem do jornal O Diário e Diário TV conversou com a presidente da entidade, Kátia Borges. “Na verdade a gente recebeu hoje a totalização disso diante do início das aulas, as unidades funcionaram três dias depois houve o feriado os professores ficaram em home Office, fazendo on-line, e agora retornaram. Hoje a gente totaliza oito escolas fechadas de vários bairros diferentes com mais de uma pessoa testando positivo para Covid-19”. Kátia apontou que os problemas em decorrência da contaminação em unidades escolares vai além. “E aí fecha-se a unidade, segue-se todo o protocolo de 15 dias fechado, mas ali dentro você ainda tem que ver se vão aparecer mais pessoas testadas positivas em virtude da testagem ter sido dentro da escola, a pessoa já está trabalhando e aí não tem como evitar o contágio”.
Também questionamos à presidente do sindicato se os profissionais das escolas interditadas seriam testados. “Era um pedido nosso, anterior ao retorno às aulas, que a gente sabe que pode acontecer, né? Não tem uma etiqueta dizendo que pegou o Covid dentro da escola”, pontua. Kátia afirma que era um pedido do sindicato e uma promessa das secretarias de Saúde e Educação que esses profissionais fossem testados antes do retorno. “Existe a probabilidade dos alunos contraírem o Covid, tem que se haver todo um cuidado pra escola agora voltar e retornar ao trabalho”, comenta Kátia, que questiona ainda o processo de higienização. “Existe a dificuldade da testagem, como é que vai testar todo mundo? São várias pessoas, essas pessoas passaram para outras pessoas e vão pra casa. Isso é o contágio comunitário que a gente conhece, e aí a gente não sabe como proceder. A gente tentou falar com o prefeito essa semana, mas infelizmente ele está em agenda fora, não estava na cidade, a gente não conseguiu saber ainda como é que vai ser esse retorno em vista da demanda. E quando você fecha uma escola é um caso isolado mas oito já não é mais um caso isolado”.

O kit
“Era uma necessaire que continha cinco máscaras, uma toalha, sabão líquido, álcool em gel, que ia ser distribuída para as crianças, pros alunos, e ela não foi distribuída, ela seguia um protocolo pedido, a gente sabe da dificuldade dos pais em manter as cinco máscaras. Essa troca tem que ser de duas a três horas por dia, então há a necessidade do pai mandar mais de uma máscara e isso de fato não vem acontecendo e o kit não foi entregue, essa necessaire não chegou a mão dos alunos”, relato a presidente do SINDPMT.

Epi
“O que nos temos de relado dos profissionais é que esse material não foi entregue, algumas escolas, algumas unidades se preocuparam e fizeram essa compra. Então existe o toten, existe o acrílico para o distanciamento do professor do aluno. A gente recebeu algumas fotos, como a gente também recebeu o relato de alguns profissionais que essas máscaras e isso que seria entregue não foi entregue aos professores. Então eu acredito que o retorno aconteceu sem essa preocupação, eu já até relatei isso para o prefeito numa última reunião que nos tivemos, ele me respondeu dizendo que eram ajustes que precisavam ser feitos. Mas se esse ajuste não for feito imediatamente nos vamos ter mais casos de contágio de Covid-19 dentro das unidades. Essa era a nossa preocupação, a nossa briga toda nesse retorno das aulas”, enfatiza Kátia Borges. Até o fechamento desta edição, não havia sido divulgado posicionamento do governo municipal sobre a situação.

 

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Edição 28/03/2024
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