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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Como cancelar viagem ao exterior por conta do coronavírus

Saiba quais são as orientações ao consumidor para a desistência após a compra de passagem

Marcus Wagner

Muitas pessoas que tinham planos de viagem nesta época do ano estão precisando pensar mais um pouco para avaliar o risco quanto à possibilidade de contaminação do coronavirus que já atingiu níveis epidemiológicos em diversos países que são grandes destinos dos brasileiros. O agente de viagens Michel Al Odeh, da Vilanova Turismo, contou que ainda não está havendo procura por cancelamentos, mas que tem prestado todas as orientações aos seus clientes que estão com passagens compradas para esta época.
Michel destaca que o consumidor tem meios para conseguir fazer o cancelamento ou a remarcação da viagem, mas que é preciso ter atenção às regras da contratação dos serviços incluídos no pacote. “Depende muito da data que a pessoa comprou a viagem, porque existem as multas previstas pela Embratur. Fazer a remarcação da viagem pode ser muito pior que o cancelamento. A dica que eu dou, dependendo da multa, é que você adie. Muitas vezes quem viaja são pessoas que só dispõem daquele período do ano para viajar, são vários complicadores. A orientação dada pelo Procon é que os passageiros não sejam prejudicados e nem as agências que são as intermediárias. As operadoras de viagens, que estão na outra ponta é que vão ter que arcar com os custos, o que eu acho injusto”. 
A compra de passagens pela internet, ao mesmo tempo em que representa comodidade, também pode se transformar em uma dor de cabeça em situações de imprevistos e emergências como o coronavírus. “Eu sempre falo que a internet é um meio ágil de se comprar, muitas vezes não é mais barato como as pessoas pensam, só que você não conhece com quem está comprando. Quando você vai a uma agência, conhece ou passa a conhecer com quem está fazendo a compra e consegue acioná-la para que apresente uma solução viável para a situação que se apresenta no momento, como é a do coronavírus. Pela internet você vai ter uma dificuldade muito maior, como tenho visto muitas pessoas que vão até minha empresa para tentar resolver problemas após terem comprado passagens pela internet, mas a gente não tem como resolver”, explicou o agente de viagens.
Outro efeito causado pelo coronavírus é a disparada no preço das principais moedas e com isso os pacotes também ficaram mais caros. A situação tornou os itens de pacotes para viagens ao exterior muito mais caros: “A orientação para quem não comprou ainda é que espere um pouco, pois as principais moedas estrangeiras subiram muito, como dólar, euro e libra. Neste dia 27 de fevereiro o dólar comercial alcançou R$ 4,46, acima do dólar turismo, o euro comercial já passou de R$ 5,00, então é uma coisa totalmente absurda, muito caro, as bolsas despencaram. É melhor esperar e que já marcou e não pode adiar, vão ter que absorver esse impacto”, recomendou Michel.

Como o motivo da necessidade de cancelamento das viagens é devido a uma questão epidemiológica, as empresas ligadas ao turismo como as companhias aéreas precisaram disponibilizar gratuitamente os cancelamentos e trocas de itinerários.  
Na Itália, por exemplo, cidades como Veneza e Milão já cancelaram eventos e fecharam as portas de instituições por conta da epidemia. Caso o consumidor encontre dificuldades para conseguir resolver a situação, deve procurar o apoio do Procon. 

 

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Edição 04/05/2024
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