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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Professores “cobram” prefeito mais uma vez

Manifestantes atentam para falta de reajuste e excesso de trabalho na rede municipal

Em “clima de Carnaval”, com direito a música e vestimentas características, integrantes do SEPE (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação) realizaram manifestação em frente ao Palácio Teresa Cristina no final da tarde desta segunda-feira (17) para cobrar do governo Vinicius Claussen algumas demandas dos profissionais lotados na rede municipal de Educação. A principal, segundo eles, o não cumprimento de reajuste previsto para a categoria seguindo a lei do piso nacional. “O magistério foi a única categoria que não recebeu o aumento na data base, que é janeiro. Segundo o nosso PCCR, em janeiro temos que ter reajuste, de acordo com a Lei 11.778, a lei do piso nacional. Toda vez que ele aumenta, temos que ter reajuste igual, mas isso não aconteceu. Estamos cobrando o reajuste de 12,84%, além de nossas perdas salariais, que somam 10%, fora os reajustes anteriores que não foram dados. Estamos pedindo o que é nosso por direito”, explica Rosângela Castro, Presidente do SEPE em Teresópolis.
Eles cobraram ainda outras demandas. “Precisamos de um terço de planejamento, pois trabalhamos de graça para o governo municipal. É exploração do trabalho do magistério. No primeiro segmento são cinco horas mais, ou seja, teria que ficar um dia a mais em sala de aula. No segundo segmento, são duas horas a mais. Precisamos dessas horas para planejamento, para poder melhorar a qualidade das aulas. Sugerimos ainda contratar professores de artes, de língua estrangeira e educação física, como prevê o regimento do município”, informa Rosângela, que citou ainda dúvidas em relação ao concurso previsto para o magistério. 
Ainda segundo ela, é preciso ser feita a revisão do plano de carreira, parado desde o governo Arlei Rosa. Outras demandas pedagógicas foram encaminhadas para representante da prefeitura. Rosângela lembra que, apesar do anúncio de reformas em algumas escolas, é preciso investir também nos professores e pessoal de apoio. “Primeiro é preciso valorizar o profissional, senão ele vai procurar outra área para trabalhar. Hoje o professor passa pela rede e acaba saindo, indo para outras atividades, pois não está valendo a pena nos dias de hoje. Desde 2012 nossas perdas estão se achatando e temos que lutar, senão conseguir chegar à aposentadoria vai ser muito difícil. Sem a valorização dos professores perdemos nós todos. Formamos os cidadãos de Teresópolis e o mínimo que a gente quer é que respeitem os nossos direitos”, pontua a Presidente do SEPE.
Entramos em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura para tentar um posicionamento da secretaria municipal de Educação em relação às demandas. Porém, não obtivemos nenhuma resposta até o fechamento desta edição.

 

 

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Edição 04/05/2024
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