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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Menos vagas de emprego formal em Teresópolis

Dois setores foram responsáveis por maior número de demissões em setembro e outubro

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregos, setor ligado ao Ministério da Economia, mostram que Teresópolis mais demitiu do que contratou nos meses de setembro e outubro. Segundo as estatísticas divulgadas pelo Caged, no primeiro houve déficit de 13 vagas formais no mercado de trabalho local. Em outubro, o número negativo foi ainda maior: menos 50 oportunidades com carteira assinada nas empresas do município. Dois setores foram os principais responsáveis pela redução do número de vagas com registro em CPTS em Teresópolis, a construção civil e de serviços, que engloba estabelecimentos como restaurantes, postos de gasolina e escritórios.
Segundo os dados, em setembro o setor de serviços foi o que apresentou maior redução no número de vagas com carteira assinada, – 27. Em seguida vieram a agropecuária, com menos 14 oportunidades, a construção civil, com saldo negativo de 10 e o setor extrativo mineral, com – 2. Tiveram saldo o comércio (+ 14 vagas) e indústria (+ 26 vagas). Em outubro, o setor de serviços apresentou recuperação, com mais contratações do que demissões (+ 2 vagas). Já a construção civil continuou apresentando redução, com menos 58 oportunidades de carteira assinada. A indústria da transformação também teve decréscimo, com menos seis pessoas contratadas com carteira assinada. Comércio e agropecuária tiveram saldo positivo em outubro. Também de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregos, considerando os dez primeiros meses do ano o número é positivo em Teresópolis, com saldo de 573 empregos formais. Nesse período foram admitidas 10.674 pessoas e dispensadas 10.101. 

Importância das micro e pequenas empresas
Em outubro, as micro e pequenas empresas do país abriram mais de 73 mil novos postos de trabalho, melhor resultado para o mês nos últimos cinco anos, segundo levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa, com base no Caged. De acordo com o Sebrae, os pequenos negócios foram o único segmento a gerar novos empregos com carteira assinada em outubro. As médias e grandes corporações (MGE), por sua vez, tiveram saldo negativo de 2.119 empregos. Na administração pública o saldo também foi negativo, com a dispensa de 427 trabalhadores.
De janeiro a outubro foram abertas 752,4 mil vagas em todo o país, o que corresponde a dez vezes mais que o saldo de empregos gerados pelas médias e grandes empresas e 10,5% superior ao saldo registrado no mesmo período do ano passado. A expectativa é de que esse ano sejam geradas mais vagas nas micro e pequenas empresas do que em 2018. “Nossas pesquisas mostram que o empresário de pequeno negócio está retomando a confiança e o otimismo com a economia e isso se reflete na contratação de empregos. A proximidade com o Natal também já começa a aquecer o surgimento de vagas, principalmente no comércio e nos serviços”, disse Carlos Melles, presidente do Sebrae.

Comércio
No mês de outubro, os pequenos empresários do ramo do comércio foram os líderes da geração de emprego, sendo responsáveis pela criação de 32,5 mil novas vagas, seguidos pelos empresários do setor de serviços, com a criação de 22,8 mil postos de trabalho. Já os negócios relacionados à construção civil e à indústria de transformação geraram, respectivamente, 10,9 mil e 10,5 mil empregados. No acumulado do ano, o setor de serviços responde pela abertura de 408,8 mil vagas, seguido pelo setor de construção, que criou 121,7 mil vagas no ano.

 

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Edição 28/11/2024
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