As famílias lotaram o Parque Regadas no último sábado (6), para prestigiar o Desfile Cívico Militar em comemoração aos 128 anos de Teresópolis. Desde 2016 sem ser realizado, o tradicional desfile apresentou na avenida o tema “Teresópolis, orgulho dos filhos teus!”. Cerca de 1.500 estudantes de escolas municipais, estaduais e privadas mostraram detalhes da emancipação do município, passando pela ocupação pelos índios Timbiras e quilombolas, a colonização inglesa através de George March e a chegada dos imigrantes portugueses, judeus, japoneses, árabes e libaneses. Também abordou as potencialidades agrícola, turística e gastronômica, entre outras. “Foi um momento muito especial, reunindo teresopolitanos nascidos na cidade e os de coração. Teresópolis está em boas mãos, com uma gestão empenhada no resgate de uma vida nova, todos juntos pela renovação do município”, pontuou a secretária de Educação, Rosana Mendes.
Alunos da rede municipal de ensino desfilaram com o novo uniforme que já está sendo entregue. Além das tradicionais bandas escolares, também foram para a avenida alunos das escolinhas da Secretaria de Esportes e Lazer e participantes do Clube de Desbravadores Águia Serrana e do 100º Grupo de Escoteiro Nova Vida. Marcharam pelo Parque Regadas integrantes de instituições de segurança, como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros com Bombeiros Mirins, Guarda Civil e Defesa Civil Municipais e os brigadistas de combate a incêndios florestais do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. O público se encantou com a participação de três pelotões especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro: do Batalhão de Ação com Cães, do Batalhão de Ações de Choque e do Regimento de Cavalaria Eny Coni dos Santos.
Momento de emoção foi a execução, no Parque Regadas, da canção “Pra Cima, Terê”, de autoria dos integrantes da Banda Dançante do Cedal e interpretado pelo maestro Val França. “Mostramos o que é morar nesta terra. Chega de ficar no mesmo lugar, temos que mudar, e a mudança começa em nós, pela juventude. É um só som, uma família. Se toda a cidade se unir, vamos mudar muita coisa”, relatou Val França.
