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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Ministro sugere regras diferenciadas para militares na Previdência

Equipe econômica faz simulações para definir a proposta de emenda à Constituição

Na cerimônia de transmissão de cargo do Comando da Marinha nesta quarta-feira (9), o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, ressaltou que a reforma da Previdência deve avaliar regras diferenciadas para militares. A solenidade, no Clube Naval de Brasília, contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, que chegou ao local a bordo da lancha Amazônia. Seguindo o protocolo, o presidente não discursou. Azevedo mencionou a reforma da Previdência ao se despedir do ex-comandante, o almirante de esquadra Eduardo Bacellar Ferreira, que passou o comando para o também almirante de esquadra Ilques Barbosa Junior. “[Ferreira] foi incansável no esforço de comunicar as peculiaridades da nossa função”, disse Azevedo e Silva. Segundo o ministro, o esforço garantiu avançar para um adequado amparo social aos militares das Forças Armadas e seus dependentes.
O ministro da Defesa destacou também a trajetória do militar, lembrando os 48 anos “de extrema dedicação e serviços prestados”. Desde a posse, Bolsonaro cumpriu pelo menos quatro agendas militares, entre almoços e solenidades. Na sexta-feira (11), ele participa da transmissão de comando do Exército. Ao longo de sua campanha, Bolsonaro se comprometeu, em diversas declarações, a prestigiar e dar visibilidade às atividades das Forças Armadas.

Combate a fraudes e privilégios no INSS
No esforço de reduzir os prejuízos na Previdência Social, o governo vai agir em duas frentes. O ministro da Economia, Paulo Guedes, apresentou ao presidente Jair Bolsonaro o texto de uma medida provisória (MP) antifraudes no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), que visa diminuir de R$ 17 bilhões a R$ 20 bilhões as perdas até dezembro. Segundo o ministro, a medida antifraudes e contra privilégios será implementada neste ano. Guedes esclareceu ainda que “são dois movimentos” que o governo decidiu tomar: A adoção da MP e as negociações para acelerar a reforma da Previdência.
Paralelamente, a equipe econômica faz simulações para definir a proposta de emenda à Constituição (PEC) para a reforma da Previdência, a ser encaminhada para o Congresso Nacional a partir de fevereiro. As simulações envolvem idade mínima para aposentadoria e prazo de transição para os trabalhadores que já contribuem para o atual modelo previdenciário. “O nosso objetivo é que, nos próximos 20 anos, a gente não tenha mais de falar de reforma da Previdência no Brasil. Além disso, será uma proposta humana, como o presidente deseja que a gente faça, respeitando as pessoas e dando uma boa condição para que seja aprovada no Congresso Nacional”, afirmou Onyx

 

 

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Edição 07/05/2024
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