O Ministério da Saúde faz um alerta aos viajantes neste fim de ano: Manter a caderneta de vacinação atualizada é fundamental para ter uma viagem saudável e tranquila. Pelo menos 10 dias antes da viagem, o turista deve atualizar a caderneta de acordo com as orientações do Calendário Nacional de Vacinação. Segundo a pasta, viajantes devem dar atenção especial às vacinas contra sarampo, hepatites A e B, e a febre amarela. A pasta disponibiliza uma seção em seu site com informações, dicas e orientações sobre a saúde do viajante.
Uma das doenças de maior risco de transmissão no verão é a febre amarela, com registro em áreas com grande contingente populacional desde 2017. Atualmente, mais de quatro mil municípios são considerados áreas com recomendação de imunização. A vacina contra a febre amarela é ofertada gratuitamente no Calendário Nacional de Vacinação, e apenas uma dose é suficiente para a proteção por toda a vida.
Outra vacina importante para quem for viajar é a contra o sarampo. Isso porque o Brasil enfrenta atualmente dois surtos da doença: no Amazonas, com 9.724 casos confirmados e, em Roraima, com 349. Também há registros de casos em São Paulo, no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, em Rondônia, Bahia, Pernambuco, no Pará, Distrito Federal e em Sergipe.
Outro alerta da pasta é direcionado aos turistas que necessitem de medicamentos de uso contínuo. O viajante não deve esquecer a prescrição médica e precisa levar a quantidade suficiente para o período em que estará fora de casa. Além disso, é importante esclarecer que o Ministério da Saúde recomenda o uso de repelentes como medida de proteção para quem não pode se vacinar, como as gestantes que não podem tomar a vacina contra a febre amarela.
Cateteres para medicamentos
Os hospitais e clínicas públicas e privadas do Estado do Rio poderão ser obrigados a utilizarem cateteres venosos com encaixes de formatos diferenciados e cores distintas para administração de medicamentos nos pacientes. O objetivo é que esses cateteres não sejam confundidos com outros dispositivos ou sondas. É o que determina o projeto de lei 93/15, do deputado Átila Nunes (MDB), aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A proposta seguirá para o governador em exercício, Francisco Dornelles, que tem até 15 dias úteis para sancionar ou vetar a medida. O formato e a cor dos cateteres de medicamentos deverão ser únicos e exclusivos para este fim e os profissionais terão que ser capacitados pelas unidades de saúde para a utilização correta desses objetos. Caso um produto médico tenha que ser instalado ou conectado a outros para funcionar, devem ser fornecidas informações suficientemente detalhadas sobre suas características para que se obtenha uma combinação segura.
O descumprimento da norma poderá acarretar multa de três mil UFIR-RJ, aproximadamente R$ 9.880,00. Os recursos serão revertidos ao Fundo Estadual de Saúde (FES). Os hospitais e clínicas terão um prazo de seis meses para se adequarem às determinações. O Poder Executivo regulamentará o texto através de decretos. “Nos últimos anos houve alguns casos de morte de pacientes devido à administração de alimentos em suas veias. A solução para se evitar tais tragédias é plenamente viável e de fácil aplicação, não sendo crível que venhamos a esperar por mais mortes para tomarmos uma providência tão simples e prática”, afirma Átila Nunes.