A partir desta terça-feira, 11, o abastecimento de todos os veículos da frota da Prefeitura começa a ser realizado através de sistema informatizado. Com isso, o município terá o controle do consumo de combustível em tempo real, visto que cada motorista está recebendo um cartão magnético e uma senha pessoal. Atualmente, o município tem cerca de 100 motoristas, incluindo os condutores habilitados, e uma frota de 142 veículos em circulação.
“O cartão é vinculado ao cadastro do veículo e contém uma série de informações, como documentos, características e a placa. Cada um recebe uma autonomia de consumo mensal, que é fracionado por semana, com um limite de abastecimento. Com isso, o motorista não consegue abastecer além da quantidade prevista”, explica Lucas Guimarães, Secretário de Administração.
A primeira etapa da capacitação dos motoristas e condutores habilitados sobre o novo sistema de gestão do abastecimento foi realizada nesta segunda-feira, 10. Pelo novo modelo, o motorista registra o trajeto a ser percorrido e o sistema aponta os postos cadastrados. Em Teresópolis, no momento, são dois postos credenciados, e a ideia é cadastrar pelo menos um posto nos demais distritos.
“O maior ganho deste contrato é que boa parte do dinheiro vai ficar no município. No modelo licitatório anterior, se contratava uma distribuidora que não tem o seu registro em Teresópolis. Ela comprava da Refinaria de Duque de Caxias e revendia para o município, e o imposto ia para outro lugar. Agora, com o cadastro de postos em Teresópolis, entendemos que vai gerar mais arrecadação de impostos, empregos e negócios entre as empresas”, avalia Lucas Guimarães.
A contratação do serviço foi publicada em DO na última semana, resultado do pregão presencial nº 32/2018, onde a empresa Link Card Administradora de Benefícios Eireli, que tem sede no município de Buri, estado de São Paulo, ganhou contrato no valor global estimado de R$ 2.355.402,40 para fornecimento de álcool, gasolina e diesel s10, com desconto de 4,32% no pregão para a taxa de administração.
O governo não informa o tempo de duração do contrato, quantos litros de combustível estão sendo adquiridos, nem quanto vai custar o serviço contratado à empresa do interior paulista.
