Cadastre-se gratuitamente e leia
O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
em seu dispositivo preferido

Prefeito de Mangaratiba, no Rio, é procurado pela polícia

O prefeito interino e presidente da Câmara Municipal de Mangaratiba, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Vitor Tenório, está sendo procurado pela Polícia Civil e o Ministério Público. Investigações identificaram que ele gastou mais de R$17 milhões entre 2010 e 2017, a pretexto de custear treinamentos e cursos para vereadores e servidores fora do estado. Além de Tenório, o ex-presidente da Câmara Pedro Bertino e o vereador Edilson Ramos também têm mandados de prisão preventiva.

Jéssica Antunes – Estagiária da Agência Brasil *  Rio de Janeiro

 
O prefeito interino e presidente da Câmara Municipal de Mangaratiba, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Vitor Tenório, está sendo procurado pela Polícia Civil e o Ministério Público. Investigações identificaram que ele gastou mais de R$17 milhões entre 2010 e 2017, a pretexto de custear treinamentos e cursos para vereadores e servidores fora do estado. Além de Tenório, o ex-presidente da Câmara Pedro Bertino e o vereador Edilson Ramos também têm mandados de prisão preventiva.

Segundo os relatórios do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), o prefeito autorizou 6.691 diárias em resorts de luxo para si e demais funcionários em cidades turísticas do Brasil, como Salvador, Maceió, Fortaleza, Recife, Natal e Porto Seguro. As viagens aconteciam, em sua maioria, aos fins de semana.

“Aponta a denúncia que tais eventos não tinham relação com o interesse público, servindo para mascarar a real finalidade dos pagamentos – promover indevido acréscimo remuneratório aos agentes em detrimento aos cofres públicos, além de vantagem econômica a empresários beneficiados pelo esquema criminoso”, destaca o MP.

De acordo ainda com o MP, todas as contratações das organizadoras dos eventos foram feitas sem a formalidades obrigatórias, por meio de dispensa de licitação. Durante os sete anos de gastos, os contratos favoreciam sempre as mesmas empresas. Para o TCE, fica claro que todas as dispensas licitatórias violaram a Lei de Licitações.

Mestrado
Apenas neste ano, Vitor Tenório já havia autorizado R$ 1 milhão para viagens de vereadores e servidores. Os relatórios do tribunal mostram ainda que apenas um tesoureiro da Câmara custou mais do que R$ 625 mil aos cofres públicos. O documento faz a comparação de que um curso de mestrado em Administração Pública, na Fundação Getulio Vargas (FGV), por exemplo, custaria menos de R$ 600 mil.

Além dos mandados de prisão, o Tribunal de Justiça também emitiu mandado de busca e apreensão na Casa Legislativa, na prefeitura e nas casas dos denunciados. Os vereadores acusados também estão suspensos de suas atividades parlamentares e tiveram seus bens bloqueados. Foi determinada a interrupção imediata de pagamentos para os servidores e empresas de viagem.

Tags

Compartilhe:

Edição 07/05/2024
Diário TV Ao Vivo
Mais Lidas

30º Batalhão de Polícia Militar tem novo comando

Diário TV entrevista André Português, prefeito de Miguel Pereira

PM flagra adolescente vendendo crack em São Pedro

Último dia para regularizar a situação eleitoral

Com Romário, America inicia preparação na Granja Comary

WP Radio
WP Radio
OFFLINE LIVE