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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Luiz Ribeiro e Hygor Faraco apresentam propostas para Teresópolis

Candidatura do MDB expõe soluções para áreas da Saúde, Gestão Pública e também a captação de novos recursos e projetos

Anderson Duarte

Encerrando a primeira semana de entrevistas com os candidatos ao cargo de Prefeito de Teresópolis no próximo dia três de junho, o Grupo Diário recebeu em seus estúdios a dupla do MDB, o médico Luiz Ribeiro e o Fisioterapeuta Hygor Faraco. Dentro do compromisso com a qualidade da informação e o alcance dos fatos e acontecimentos envolvendo a vida do teresopolitano, O DIÁRIO leva até a população as propostas e pensamentos dos pleiteantes para a condução do mandato tampão do cargo, provocado pela cassação da chapa de Mario Tricano e Sandro Dias. Além de conhecerem cada um dos postulantes ao cargo, e os seus respectivos vices, os leitores, bem como os telespectadores da Diário TV, vão ter também a oportunidade de conhecer as propostas destas candidaturas para a cidade de Teresópolis. Todas as nove candidaturas foram convidadas e devem participam em sua totalidade da série utilizando o espaço cedido pelo Grupo Diário para expor suas proposições para a gestão da cidade. As entrevistas são realizadas ao vivo no programa Jornal Diário na TV, na sede do Grupo Diário em Agriões e além da veiculação ao vivo, também serão feitas outras duas reprises e a veiculação aqui em nossa edição impressa, no dia seguinte a participação do candidato.

– Quem são Luiz Ribeiro e Hygor Faraco

Para finalizar a primeira semana de entrevistas com os prefeitáveis nos estúdios da Diário TV, a dupla do MDB, Luiz Ribeiro e Hygor Faraco foram os entrevistados. Sempre com foco na ampliação dos horizontes informacionais dos eleitores teresopolitanos, nossas perguntas começam com um primeiro contato com a história de cada político, ou seja, o quadro pessoal dos candidatos, tais sejam as formações, experiências de vida, áreas de atuação profissional e também cargos que já ocuparam. O fisioterapeuta e empresário Hygor Faraco, de 38 anos, é um teresopolitano de família com vocação política, traz no sobrenome essa responsabilidade e na confiança do companheiro de chapa um desafio a mais em sua vida. Suplente de vereador muito bem votado, por pouco não assumiu esse cargo nos últimos pleitos e deve focar sua atuação na Casa Rosada com o apoio administrativo que o médico Luiz Ribeiro precisa contar. Tem experiência de mais de 15 anos nos atendimentos SUS em sua atuação profissional e quer promover mudanças profundas nesta área.
O médico Luiz Ribeiro, de 62 anos, que no último pleito chegou a ser declarado pela Justiça Eleitoral como vencedor, está de volta à disputa pelo cargo Executivo e se considera muito preparado para o imenso desafio que teria pela frente ao ser eleito. Luiz já foi eleito vereador por duas vezes em Teresópolis e também já ocupou vagas no legislativo estadual e federal. Casado com a ex-prefeita Afaf Ribeiro, o médico tem em sua carreira pública muitas passagens relevantes e espera usar tanta experiência para solucionar o mar de problemas em que Teresópolis se afundou nas últimas décadas. Apesar de ocupar cargos em secretarias municipais em administrações anteriores, o médico considera que o estado em que a cidade se encontra exige muito mais do que rodagem na máquina pública ou experiência administrativa privada, segundo ele, um esforço concentrado deve ser iniciado a partir do resultado do pleito.

– Somente com a criação do Fundo Municipal de Saúde se pode falar em gestão

Logo após as breves apresentações pessoais, o primeiro tema escolhido pela dupla do MDB, foi também o escolhido pela maioria dos entrevistados até o momento, ou seja, a Saúde e as suas muitas necessidades de intervenção hoje. Com dois profissionais que atuam na área da saúde pública, o tema é tido como primordial para a candidatura e tem como foco maior a criação de um Fundo Municipal de Saúde. “Precisamos desafogar urgentemente a UPA e ampliar a parceria com o UNIFESO para podermos instituir uma política de saúde da família eficaz. Mas antes de qualquer coisa precisamos instituir gestão no município neste segmento, coisa que não vemos há décadas e décadas em funcionamento. Essa falta de gestão provocou a falência da saúde no município, levou nossa cidade a fechar PSFs e deixar de atender aos seus pacientes na ponta, onde mais se faz necessário”, enaltece Hygor, que nestes quinze anos de atuação em atendimentos SUS, já disse ter visto de um tudo com relação a prestação indevida da saúde pública. O médico Luiz Ribeiro, cuja família administra uma unidade hospitalar com mais de 90% de atendimentos exclusivos no SUS, ressaltou que mesmo com bons projetos e verbas chegando, é necessário mudar a forma como se administra a pasta na cidade.
“Precisamos urgentemente instituir o Fundo Municipal de Saúde, cujas deliberações paritárias e socialmente responsáveis, vai promover a moralização e credibilidade que necessitamos para tocarmos e recuperarmos ao mesmo tempo uma área tão sensível como a Saúde. Precisamos dos PSFs funcionando e sendo ampliados, e não fechados como estão. Necessitamos do Pronto Socorro do HCT em funcionamento, foi lá que eu me tornei o médico que sou hoje, e perdemos isso, ou seja, andamos para trás. Um levantamento de todas as doenças e suas incidências é fundamental hoje, precisamos saber quantos diabéticos a cidade tem, por exemplo, isso é racionalizar a gestão. Na gestão da UPA, por exemplo, precisamos afastar o fantasma da influência política nestes ambientes. Não há como entender ser razoável colocar em um cargo técnico em sua primazia alguém cujo o administrador deve um favor eleitoral, sendo absolutamente incapaz de exercer aquela função, isso é contraproducente e arbitrário. O Fundo Municipal de Saúde vai evitar tudo isso e nos fornecer ferramentas de mudança, por isso tanta gente tem medo de instituir, mas é justamente essa a nova motivação, dar transparência absoluta a gestão da saúde”, explica Luiz Ribeiro.

– Fechar as portas para a corrupção e realizar uma profunda Auditoria interna na gestão

O assunto escolhido pela dupla para o segundo bloco foi a Gestão Municipal e os seus muitos desafios. Com a gestão praticamente falida e com um passivo entre os maiores de todo o estado do Rio de Janeiro, a prefeitura de Teresópolis hoje começa seus anos fiscais com um quadro em vermelho a sua frente, e para reverter esse processo, os candidatos Luis Ribeiro e Hygor Faraco entendem que antes de qualquer iniciativa é preciso promover uma complexa auditoria nos processos de gestão instituídos na prefeitura. “Não dá para iniciar um processo de reconstrução administrativa, sem que se faça um quadro realístico da situação da administração teresopolitana. O buraco é grande, nós todos sabemos, a falta de dinheiro é uma realidade, mas é preciso dimensionar isso antes de se começar a promover mudanças. Mas tudo se postergações ou processos arrastados, a agilidade que queremos tirar a cidade do buraco, tem que ser a mesma celeridade que precisamos para promover esse diagnóstico. Sobretudo com relação ao elevadíssimo número de cargos comissionados praticados hoje na gestão de Teresópolis”, explica Hygor antecipando que a dupla já elencou nomes e quadros técnicos que seriam dedicados a esta função horas depois de iniciar o mandato.
O médico Luiz Ribeiro, como ele mesmo conceituou na entrevista, prefere apelar para a sinceridade ao declarar que não serão meses tranquilos pela frente. “Não posso e não estou mentindo ao meu eleitor, por isso, onde tenho caminhado na cidade deixo bem claro que o caminho será árduo e os problemas ainda nos acompanharão por um bom tempo. Mas temos meios de lutar contra isso, assim como dispomos de ferramentas para tal. A questão do excesso de Cargos Comissionados é muito séria. São anos e anos de criação de novos cargos, apenas com o intuito de dar conta de compromissos eleitorais e partidários, isso não é razoável. Com relação aos nossos cargos de confiança, garanto que serão reduzidos e ocupados por pessoas capacitadas. Ainda na área da instituição de uma reforma administrativa séria, não podemos deixar de citar que nossa gestão vai promover entre as empresas da cidade a devida capacitação para que elas sejam eficientes nos processos de fornecimentos de serviços e bens ao município. Isso é fortalecer a economia local e a geração de emprego e renda”, finaliza o bloco Luiz Ribeiro.

– Sem a captação de recursos para a cidade não há possibilidade de recuperação

No último bloco de entrevista, os candidatos do MDB escolheram o tema Captação de Recursos e Projetos Externos, e segundo a dupla, não há possibilidade de promoção da recuperação da economia local, sem que haja um esforço concentrado em relação a esta busca pelo “dinheiro novo”. “Nossa candidatura tem plena consciência de que não estão faltando recursos, mas sim bons projetos que possam buscar esses recursos em instâncias superiores. Sobretudo na União, existem diversos programas e projetos que podem ser boas oportunidades para Teresópolis. Mas para isso, também em sintonia com o que nós falamos anteriormente, é preciso ter gente capacitada ao nosso lado”, explica Hygor. Já com relação a experiência para buscar os recursos em Brasília, Luiz Ribeiro explica que sua passagem como deputado pode ajudar muito nesta entrada na capital do país.
“Eu conheço bem os caminhos de Brasília, e são muitas as possibilidades pela frente. Mas vamos precisar de uma equipe buscando essas oportunidades e garimpando possíveis projetos. Temos o Fundo Nacional de Saúde, que possui programas de financiamento que podem nos ajudar muito. Programas federais como as UBSs que serviriam como um desafogo importante na saúde. Enfim, são oportunidades que a cidade deve estar preparada para buscar esses recursos, e nós nos preparamos para isso. Tanto eu, quanto o Hygor temos condições de buscar essas parceiras externas, assim como também promover mudanças internas onde o empresariado local, através da PPPs, ou seja, parcerias público-privadas, também terão oportunidade de contribuir com a recuperação da nossa cidade”, finaliza Luiz Ribeiro.
 
– Cronograma de entrevistas segue até o dia 29 deste mês

Para garantir que todas as reportagens em O DIÁRIO sejam veiculadas em dia de semana, nenhuma delas será realizada na sexta-feira, cabendo a edição de fim de semana do dia 01 de junho contendo uma compilação de todas as entrevistas realizadas anteriormente. Quanto aos assuntos que poderão ser abordados será dada liberdade aos entrevistados para que decorram sobre uma lista de temas previamente estipulados, obedecendo o limite de três escolhas, uma para cada bloco. Ao final os candidatos terão três minutos para explanações de livre escolha. Todos os vídeos estarão disponíveis no canal do YouTube do Jornal O Diário de Teresópolis em até 24h após a participação. A primeira e mais importante regra determinada pela organização das entrevistas é que determina que cada um dos participantes farão suas interpelações com o intuito, único e exclusivo de expor suas plataformas e projetos políticos para a cidade de Teresópolis, enquanto possíveis candidatos eleitos. As entrevistas serão realizadas obedecendo a ordem de apresentação alfabética ilustrada no sistema de divulgação de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral e obedecendo ao seguinte cronograma:

21/05, segunda-feira: Maria Bertoche e Valdir Ribeiro – PSOL
22/05, terça-feira: Nelson Durão e Claudia Verissimo – PRP
23/05, quarta-feira: Roberto Petto e Raquel Monroe – SD
24/05, quinta-feira: Odenir Quincas e Marcão – PP
28/05, segunda-feira: Roberto Mello e Sabiá – PT
29/05, terça-feira: Vinícius Claussen e Dr. Ari – PPS

 

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Edição 23/11/2024
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