Na manhã deste sábado (24), funcionários da UPA Teresópolis chegaram a colar cartazes de “greve”. A Prefeitura de Teresópolis não estaria pagando os funcionários que alegam que não recebem seus direitos trabalhistas, férias e até o 13º salário de 2017 não teria sido pago. A situação no local é crítica, logo na entrada se percebe um forte cheiro no local em uma lixeira. Faltam itens básicos para o atendimento “não temos nem papel higiênico nos banheiros” reclama uma funcionária que pediu para não ser identificada. Do lado de fora, encontramos um leitor do nosso jornal que denunciou a falta de atendimento “o rapaz caiu e se machucou e eles não querem atender”. De acordo com a direção somente os casos mais graves estão sendo atendidos. O policiamento foi reforçado no local, são duas viaturas da Polícia Militar para dar segurança a unidade e aos funcionários.
"Greve". Cartaz foi colocado na manhã deste sábado e depois retirado. Foto enviada pelo Whatsapp
Redução de salários
Outra informação divulgada pelo Conselho de Saúde, foi o anúncio da redução de salários para os médicos que já estariam com os vencimentos em atraso. Esta semana, o prefeito Mario Tricano anunciou que pagou de forma antecipada os funcionários da Prefeitura, mas apenas seria uma forma de não deixar seus secretários e cargos de confiança sem receber já que o presidente da Câmara Pedro Gil deverá assumir o governo municipal nos próximos dias.
CPI da Saúde e contratos irregulares
Hoje quem responde pela UPA é o secretário de Saúde Carlos Dias, ele responde uma CPI da na Câmara Municipal e também foi denunciado por contratos suspeitos. O último foi uma dispensa de licitação no valor de R$ 18 milhões para UPA para uma OS. O contrato sem licitação foi cancelado após denúncias de possíveis irregularidades. A dispensa de licitação foi copiada do município de “Laranja da Terra”.