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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Ministro afirma que país está preparado contra febre amarela no verão

Quem já tomou a vacina não precisa procurar o posto de saúde para reforçar a proteção

Helena Martins – Repórter da Agência Brasil

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que o Brasil está preparado para enfrentar os meses de calor, entre dezembro e abril, quando pode ocorrer alta no número de ocorrências de febre amarela. Nesta quinta-feira, 30, no Distrito Federal, foi registrada a morte cerebral de um homem suspeito de ter contraído febre amarela. O caso está sendo analisado para confirmar ou não a suspeita.

“Se precisar [vacinar] 20 milhões de pessoas, nós temos a estrutura pronta. Não haverá, espero, essa necessidade, porque nós ampliamos muito a cobertura [de vacinação] no ano passado”, afirmou o ministro. Preventivamente, ele explicou que qualquer situação parecida com febre amarela deve ser notificada, para que seja dada atenção especial.
No caso do Distrito Federal, o secretário de Saúde Humberto Fonseca afirmou que é remota a possibilidade de surto de febre amarela no local, ainda que o caso venha a ser confirmado. Ele explicou que um caso preocupa, especialmente, se for registrado em uma cidade desprotegida. “Brasília é uma cidade que tem cobertura vacinal excelente. Nós temos mais de 90% da população vacinada”, detalhou.

O Brasil adota o esquema de apenas uma dose da vacina durante toda a vida, de acordo com recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, quem já tomou a vacina contra febre amarela não precisa procurar o posto de saúde para reforçar a proteção. “Quem não tem a vacina ou não se lembra se fez ou não [a vacinação], procure uma unidade básica de saúde; nós temos bons estoques da vacina de febre amarela para fazer essa prevenção”, indicou Fonseca.

A febre amarela é causada por vírus transmitido pela picada dos mosquitos infectados. Não há transmissão direta de uma pessoa infectada para outra pessoa.

Os sinais e sintomas mais comuns são: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos que duram, em média, três dias. Nas formas mais graves da doença, podem ocorrer icterícia, insuficiências hepática e renal, manifestações hemorrágicas e cansaço intenso.

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Edição 23/11/2024
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