Cadastre-se gratuitamente e leia
O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
em seu dispositivo preferido

População de Portugal continua a diminuir, mesmo com aumento da natalidade

Novos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística de Portugal (INE) mostram que o número médio de filhos por mulher subiu para 1,36 em 2016. No ano anterior, a taxa foi de 1,3. No entanto, mesmo com o aumento da taxa de fecundidade e do número de nascidos vivos, a população do país continua a diminuir.

Marieta Cazarré – Correspondente da Agência Brasil

Novos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística de Portugal (INE) mostram que o número médio de filhos por mulher subiu para 1,36 em 2016. No ano anterior, a taxa foi de 1,3. No entanto, mesmo com o aumento da taxa de fecundidade e do número de nascidos vivos, a população do país continua a diminuir.

O declínio populacional, que vem sendo observado desde 2010, tem como principais fatores o número de óbitos e a migração. Apenas em 2016, mais de 110 mil pessoas morreram e mais de 38 mil foram morar em outros países.

Em 2016, registrou-se um aumento no número de nascidos vivos em relação ao ano anterior. Enquanto em 2015 foram observados 85.500 nascimentos, em 2016 o número ultrapassou os 87 mil. Mas, como o número de mortos foi de mais de 110 mil, restou um saldo natural negativo (-23.409).

O número de óbitos de residentes em Portugal aumentou de 108.539 em 2015 para exatos 110.535 em 2016 (um acréscimo de 1,8% na taxa de mortalidade).

Em relação à migração, o saldo também foi negativo. Estima-se que em 2016 tenham entrado em Portugal 29.925 pessoas, número praticamente igual ao observado em 2015 (29.896). Quanto às pessoas que deixaram o país, o número aumentou ligeiramente. Em 2015, pouco mais de 40 mil pessoas foram viver em outros países, enquanto em 2016 esse número ficou em 38 mil.

Como resultado dessa dinâmica, a população residente em Portugal foi reduzida, de 2015 para 2016, em 31.757 pessoas. Atualmente, a população estimada é de 10,3 milhões de habitantes.

Outros indicadores

A esperança de vida dos portugueses ao nascer está em 80,6 anos.

Em Portugal, observa-se ainda uma tendência de adiamento da maternidade. A idade média das mães por ocasião do nascimento do primeiro filho subiu de 30,2 para 30,3 anos e a idade média ao nascimento de um filho (independentemente da ordem de nascimento), de 31,7 para 31,9 anos.

Em 2016, a taxa de mortalidade infantil foi de 3,2 óbitos por mil nascidos vivos, superior ao valor registrado em 2015 (2,9).

O valor da taxa bruta de nupcialidade manteve-se em 3,1 casamentos por mil habitantes. Em 2016, realizaram-se 32.399 casamentos (422 dos quais entre pessoas do mesmo sexo), pouco mais do que os realizados em 2015.

O adiamento do casamento é uma tendência que tem se mantido ao longo das últimas décadas e para ambos os sexos: em 2016, a idade média no primeiro casamento situou-se em 32,8 anos para os homens e 31,3 anos para as mulheres, valores muito próximos aos observados em 2015 (32,5 anos e 31, respectivamente).

Em Portugal, foram registrados no ano passado 22.649 divórcios, quase mil a menos do que em 2015.

Tags

Compartilhe:

Edição 22/11/2024
Diário TV Ao Vivo
Mais Lidas

Sítio Assunção, 95 anos de história e espiritualidade em Teresópolis

Último domingo de novembro com promoção no Parc Magique do Le Canton

Rota Serra Verde ganha reforço na sinalização

Teresópolis mais uma vez na rota da Caravana da Coca-Cola

Imóvel que a Prefeitura de Teresópolis comprou por R$ 6,5 milhões pode ser vendido em leilão 65% mais barato

WP Radio
WP Radio
OFFLINE LIVE