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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Ladrão tenta invadir templo católico

Depois das ocorrências de tráfico de drogas, o crime de furto é um dos que tem maior número de registros na 110ª Delegacia de Polícia. E, a cada dia, os bandidos têm mostrado mais ousadia e menos respeito com o próximo. Um dos exemplos disso foi o ataque a Capela do Divino Espírito Santo, no bairro da Coréia. No último fim de semana, um ladrão usou uma alavanca para tentar retirar uma das grades de proteção e posteriormente quebrar uma janela e acessar o templo religioso. Apesar de causar grandes danos no sistema de proteção e quebrar um dos vidros, o bandido não conseguiu invadir o local. Ele fugiu quando um dos vizinhos acendeu uma luz ao ouvir o barulho da ação e suspeitar de algo.

Marcello Medeiros

Depois das ocorrências de tráfico de drogas, o crime de furto é um dos que tem maior número de registros na 110ª Delegacia de Polícia. E, a cada dia, os bandidos têm mostrado mais ousadia e menos respeito com o próximo. Um dos exemplos disso foi o ataque a Capela do Divino Espírito Santo, no bairro da Coréia. No último fim de semana, um ladrão usou uma alavanca para tentar retirar uma das grades de proteção e posteriormente quebrar uma janela e acessar o templo religioso. Apesar de causar grandes danos no sistema de proteção e quebrar um dos vidros, o bandido não conseguiu invadir o local. Ele fugiu quando um dos vizinhos acendeu uma luz ao ouvir o barulho da ação e suspeitar de algo.
Nesta terça-feira, conversamos com o Padre Adilson Assumpção, pároco da Igreja de Santa Rita de Cássia, no Meudom, responsável pela capelinha.  Ele relatou com tristeza mais um ataque ao templo e lembrou que, mesmo se tivesse conseguido invadi-lo, o bandido provavelmente sairia de mãos vazias porque não existe nada de valor no local. O padre lembrou ainda da importância da Capela do Divino Espírito Santo para a comunidade da Coréia. “Não tem nada, nada de valor lá dentro. É uma capela simples, em um lugar simples. Por isso não sei o que o pessoal pensa em encontrar lá dentro, se acha que é um local rico, que tem ouro – quem dera que tivesse – então não sei o que leva o pessoal a ter essa atitude. Esse é um local que só traz benefício para as pessoas, que oferece um espaço para ser utilizado como capela mortuária, que permite que os mortos da comunidade sejam velados aqui, é um local onde fazemos um bazar permanente vendendo roupas muito baratas, ajudando assim o pessoal… O seja, o que se faz aqui é somente tentar ajudar a comunidade, além de tentar passar uma formação humana para o povo”, enfatizou.
Padre Adilson reforçou ainda o convite para que o ladrão visite a Capela do Divino Espírito Santo, mas no horário das celebrações religiosas. “Se é para rezar, para pedir o bem, para fazer o bem, qualquer coisa nesse tipo, que venha nos horários de celebração, nos horários que está aberta. Se não estiver aberta, só pedir a zeladora que ela abre também, mas de madrugada não é hora de ninguém vir ao templo rezar”, atenta.
Essa foi quarta tentativa de invasão somente nos últimos três anos. O gradeamento da porta principal e janelas aconteceu justamente por conta da insistência dos ladrões. Também segundo apurado na Coréia nesta terça-feira, recentemente ladrões deram prejuízo para o município e estudantes da região ao invadir e furtar a escolinha da comunidade.

Quem compra também é bandido
Como citado no início da reportagem, o número de furtos é grande em Teresópolis. E para onde vão parar produtos de todo o tipo retirados de residências e estabelecimentos comerciais, por exemplo? Os ladrões utilizam para mobiliar ou decorar suas residências? Não. Geralmente, tais criminosos revendem esses produtos com preço bem abaixo do mercado. E, mesmo sendo implícito o ato ilícito, muitas pessoas acham estar levando vantagem ao adquirir uma televisão que custa R$ 2 mil por R$ 100… Na verdade, quem comete tal ato é tão bandido quanto aquele que se deu ao trabalho de tomar o bem de outra pessoa. Aliás, a pena prevista no Código Penal Brasileiro para os receptadores é a mesma dos ladrões, de três anos de cadeia.
E ainda se baseando no que prevê a Lei, os que compram produtos de crime ainda podem terminar atrás das grades primeiro do que aqueles que praticaram o furto ou roubo. Caso o ladrão seja identificado fora do período de flagrante, prazo que depende do andamento da ocorrência, mas geralmente é curto, vai continuar em liberdade até julgamento. Já os que forem flagrados portando qualquer objeto de origem ilícita é levado imediatamente para o xadrez da 110ª Delegacia de Polícia, sendo posteriormente encaminhado para unidade prisional da Polinter, no Rio de Janeiro.
Outro ponto importante a ser observado é que a própria pessoa que incentivou a criminalidade comprando um produto de roubo ou furto amanhã pode ser vítima do mesmo ladrão. É um ciclo criminoso onde todos acabam perdendo, não somente a vítima daqueles que insistem em “ganhar a vida” sem precisar trabalhar.

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Edição 08/05/2024
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