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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Excesso de fios em postes de energia preocupa

A confusão dos fios nos postes da cidade vem causando preocupação cada vez maior com o passar dos anos por conta da repetição dos casos de incêndio em cabos que geram prejuízos com a interrupção de serviços como internet, telefonia e TV a cabo. Na última quinta-feira, muitos lojistas, prestadores de serviço e moradores do centro da cidade acabaram ficando horas sem comunicação por conta do rompimento de cabos em um poste no cruzamento da Rua Francisco Sá com a Avenida Lúcio Meira.

Marcus Wagner

A confusão dos fios nos postes da cidade vem causando preocupação cada vez maior com o passar dos anos por conta da repetição dos casos de incêndio em cabos que geram prejuízos com a interrupção de serviços como internet, telefonia e TV a cabo. Na última quinta-feira, muitos lojistas, prestadores de serviço e moradores do centro da cidade acabaram ficando horas sem comunicação por conta do rompimento de cabos em um poste no cruzamento da Rua Francisco Sá com a Avenida Lúcio Meira.
O fogo destruiu diversos cabos e técnicos das empresas de internet tiveram que trabalhar intensamente para devolver o fornecimento aos clientes. No dia seguinte ainda havia muitos cabos danificados e soltos. Nem a Enel ou qualquer empresa explicou o motivo do incêndio, porém é fácil verificar que não vai demorar muito para que haja acontecimentos iguais no centro da cidade. A Avenida Delfim Moreira, por exemplo, sofre com uma poluição visual causada pelo excesso de tal maneira que chega a ser difícil visualizar letreiros de algumas lojas. O que se nota também é a grande quantidade de cabos partidos e desativados que permanecem ocupando espaço. Na Calçada da Fama, onde já existe um histórico de fogo em postes, nem mesmo essas experiências foram suficientes para fazer com que o poder públicas e prestadores de serviço que utilizam os postes agisse para resolver o problema da confusão de fios. 
As empresas da Calçada da Fama foram mais uma vez afetadas pelo problema, como explicou o comerciante Igor Edelstein: “Parece até que é uma espécie de castigo, porque a gente teve uma oportunidade muito boa de ser uma calçada modelo porque fizemos a parte mais cara e difícil ao tirar uma rua e perdemos a oportunidade de fazer um cabeamento interno que é muito mais seguro, mas fácil de realizar manutenção e obviamente muito mais bonito, pois não permite essa poluição visual e nem esses incidentes que eu já nem considero mais assim. Na minha loja, trabalhamos com dois tipos de internet porque sabemos que uma pode sair do ar, mas eu conheço lojas que dependem de internet intensamente para funcionar e trabalham com três ou quatro provedores diferentes. A internet hoje é praticamente algo essencial para a loja funcionar, pois muitas são redes que se intercomunicam então ficar sem internet é não poder consultar serasa, SPC, ver a loja em outra localidade, então é muito ruim para a gente”. 
Proprietário da sapataria Peralta, Igor destaca que o letreiro da loja já foi atingido duas vezes por fogo no poste em frente e por isso precisou mudar o material de sinalização para que não facilite uma propagação na eventualidade de novo incêndio: “Já tive caso em que pegou fogo até no meu letreiro aqui na Calçada da Fama e não é mais incidente. São fatos que ao longo do ano acontecem três quatro vezes. Fico muito preocupado, seria fundamental uma fiscalização maior quanto a esse cabeamento, não só pela beleza da cidade. Hoje existem lojas na calçada da fama que pagam R$ 40 mil, R$ 50 mil de aluguel por mês, lojas caríssimas que não podem funcionar em uma rua sem lei, sem um ordenamento maior. Foi lamentável, nós também fomos afetados com a falta de internet e torcemos que esse tipo de coisa não ocorra na época do Natal que é quando o comerciante sai do sufoco, desaperta um pouco o nó no pescoço. A gente infelizmente só pode ficar na torcida”. 
Uma solução para dar mais segurança a lojistas e pedestres seria promover a mudança para instalações subterrâneas de fios, porém o custo alto afasta a possibilidade deste investimento. Outra proposta mais plausível, mas que demanda uma articulação entre empresas e poder público é organizar a utilização dos postes, como explica o diretor do Sincomércio: “Isso não é um problema do setor público, do privado, acho que é de todos. Atrapalha o consumidor, atrapalha o lojista e a cidade como um todo. Vale a pena juntar provedores de internet, lojistas, poder público para que a gente possa dar uma cidade bem melhor para que freqüenta Teresópolis e principalmente para quem mora aqui”, enfatizou Igor.

 

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Edição 22/11/2024
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