Wanderley Peres
O prefeito Vinicius Claussen postou nesta sexta-feira, 4, em seu perfil pessoal, o edital da Secretaria de Infraestrutura do governo do Estado que anuncia a concorrência pública para elaboração de projeto executivo e execução de obras de reforma e revitalização da rodoviária de Teresópolis. O valor da reforma, que será licitada em dois meses, 11 de março próximo, no Rio de Janeiro, é de R$ 4.390.829,68. “Vem aí a nova rodoviária de Terê. Mais uma obra do nosso programa Terê Tão Bela que vai começar em breve. A Prefeitura e o Governo do Estado do Rio de Janeiro vão reformar nosso terminal rodoviário. Agradeço mais uma vez ao Governador Cláudio Castro, ao Secretário de Estado de Infraestrutura Max Lemos e ao Deputado André Corrêa, que nos ajudaram a alcançar esses recursos”, comemorou o prefeito, texto que horas depois foi publicado no site oficial da prefeitura.
Com um comércio diverso da finalidade turística que previa seu projeto, onde haveria um condomínio de lojas para o suporte dos passageiros, a rodoviária municipal é um prédio público pouco funcional construído no centro da cidade, ao contrário dos municípios vizinhos onde o terminal de passageiros fica à margem da urbe, aliviando o trânsito e facilitando o serviço oferecido pelas empresas de ônibus.
Sua construção atendeu aos anseios da população, que vivia a reclamar dos embarques em locais improvisados, debaixo das marquises de prédios, e sem o mínimo conforto. É a última obra inaugurada pelo prefeito Waldir Barbosa Moreira, no último mês do seu mandato, em janeiro de 1971. Os livros não contam, e pouca gente sabe, mas a abertura do espaço inaugurado pelo prefeito Dr. Waldir Barbosa não aconteceu na data da inauguração e sim em 9 de agosto de 1972 somente, faltando alguns meses apenas para o fim do mandato do prefeito que o sucedeu, o advogado Flávio Bortoluzzi de Souza, que cumpriu mandato tampão de dois anos.
Imprópria para os usuários em janeiro de 1971, necessitando de adaptações e reparos de imperfeições da obra, 50 anos depois a rodoviária municipal continua inapropriada para os passageiros, desta vez pela sua decadência e degradação, pardieiro que virou. Criadouro de pombos, que provocam grandes transtornos, está repleta de goteiras, com banheiros sem condições de uso e com o piso interno e do pátio desalinhado, prestando um péssimo serviço ao usuário e uma má impressão ao visitante por conta, especialmente, da péssima manutenção que tem.
