Parecer da Procuradora Geral Eleitoral, Neide Cardoso de Oliveira, do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, pediu essa semana a validação dos votos dados ao Partido Social Liberal, tornados nulos em decisão do juízo eleitoral da Comarca, cassando em setembro passado o mandato do vereador Gustavo Simas, do PSL. Contrariando o entendimento do Ministério Público Eleitoral em Teresópolis, que pediu ao juízo a cassação dos votos dados ao PSL por fraude ao processo eleitoral, em peça de 23 páginas a procuradora Neide Oliveira disse que “não há prova robusta sobre o conhecimento prévio inequívoco por parte do PSL, de Teresópolis, sobre a desistência de Adriana Lopes de concorrer ao pleito de 2020 antes da apresentação do DRAP”, entendendo que os atos praticados pelos investigados não seriam suficientes para configurar abuso de poder político por fraude à cota de gênero”, opinando pela reforma da sentença de primeira instância
