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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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PM descobre “bingo clandestino” em São Pedro

Homem mantinha oito máquinas de caça-níquel e "jogatina liberada"

Luiz Bandeira 

Policiais do 30º Batalhão receberam denúncia que em um estabelecimento comercial no bairro mais populoso de Teresópolis, São Pedro, havia exploração de jogos de azar através de máquinas caça-níqueis e que esses equipamentos estavam em espaço com acesso restrito aos “clientes” da jogatina, nos fundos do pequeno estabelecimento comercial. Com os dados, a PM foi até o bar e confirmou a prática criminosa. Em seguida, os agentes fizeram contato com o Delegado Titular da 110ª DP, que determinou que o local fosse preservado até a chegada da perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). Após o trabalho da Polícia Civil, os equipamentos foram abertos e os componentes desmontados. Ao final da operação foi contabilizada a apreensão de oito máquinas caça-níqueis, oito placas eletrônicas, oito noteiros e R$ 210 em espécie. Diante dos fatos, o dono do estabelecimento foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos e liberado em seguida, visto que não há prisão em flagrante para tal delito. A exploração de jogos de azar está tipificada como contravenção penal há aproximadamente 80 anos, podendo render ao contraventor detenção e/ou aplicação de multa. 
Em 2008, autoridades policiais da cidade precisaram responder na Justiça por formação de quadrilha de contraventores que exploravam jogos de azar. Treze pessoas foram acusadas de envolvimento no grupo criminoso, entre elas um policial civil e um policial militar, todos lotados em Teresópolis. Segundo o Ministério Público Federal, na ocasião os envolvidos responderam também por crimes como corrupção, contrabando e ganhos ilícitos com fraudes. A estimativa do MPF era que a quadrilha movimentava na época cerca de R$ 300 mil por semana.

Política x contravenção
Quatro anos depois, em 2012, a Polícia Civil do Rio deflagrou uma operação para prender os chamados “chefões” da contravenção e pessoas envolvidas com uma série de crimes, entre eles um dos políticos mais influentes de Teresópolis à época. A operação, chamada de “Dedo de Deus”, em referência à investigação no município, prendeu 17 acusados na Região Serrana e 11 na Baixada Fluminense. As investigações foram conduzidas pela Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio. Na ocasião, a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro destruiu duas mil e 900 máquinas caça-níqueis. 

 

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Edição 03/05/2025
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