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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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CPI vai ouvir Maria José Ribeiro, da Beneficência

Por 2 votos a 1, vereadores mantém condição de depoente como testemunha

Wanderley Peres

Quarta-feira fria, a do último dia do mês de março, tarde morna na Câmara de Vereadores de Teresópolis, onde a sessão do dia da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a utilização de recursos no combate à pandemia do coronavirus no município apresentou apenas trabalhos internos, sem oitivas de testemunhas.
Com o voto favorável apenas do presidente, Marcos Rangel, foi rejeitado pelos pares na comissão, relator Teco Despachante e membro Dudu do Resgate, a proposta para mudar a condição de testemunha em investigado do depoente Paulo Ladislau Dantas, diretor do hospital Beneficência Portuguesa. A CPI queria buscar esclarecimentos mais contundentes dele, especialmente sobre os empréstimos de aparelhos respiratórios aos hospitais, que souberam os vereadores nas oitivas realizadas após a fala do diretor, terem sido adquirido esses equipamentos usados e com defeitos, aparentemente, em desacordo com o convênio federal assinado pela instituição, que recebeu recursos federais que seriam destinados ao combate à Covid e teria transformado esses recursos em favor político a terceiros a pedido do prefeito.
Os vereadores aprovaram, ainda, a reconvocação para depoimentos, como convidados, do diretor da Beneficência, Paulo Ladislau Ribeiro; do presidente do Conselho Municipal de Saúde, Valdir Paulino e das empresárias Lilian Dias dos Santos, da Greenfood Alimentos e Roberta Paz, da empresa Mandacaru. A CPI quer ouvir também a diretora da Bené, Maria José Ribeiro.
Na sessão anterior, quarta-feira passada 23, a CPI ouviu Fernando Antônio de Castro, da empresa Medlevesohn e Diego Arruda Rodrigues, representante da empresa Lang & Filhos, quem ganhou o pregão em 16 de junho de 2020, embora tenha oferecido preço maior que seu concorrente, devidamente desclassificado. Os vereadores ouviram, ainda, o representante João Carlos Sampaio, da empresa TecSaúde. Os depoimentos dos dois primeiros, fornecedores de testes de Covid, foram bastante esclarecedores, clareando pontos obscuros e mal-entendidos do depoimento da semana anterior, quando o representante da Multifarma lançou dúvidas quando ao leilão dos testes. A sessão manteve, no entanto, as suspeitas dos vereadores quanto a fragilidade do setor de licitações da prefeitura, que falha nos critérios, permitindo, como provou ter sido, a participação de concorrentes que estariam impedidos de participar do certame.

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Edição 26/07/2025
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