Após anunciar a redução na alíquota do ICMS da gasolina de 32% para 18%, o governador Cláudio Castro se reuniu com representantes dos sindicatos dos postos de combustíveis do Estado e do Município do Rio de Janeiro, no Salão Verde do Palácio Guanabara. Castro pediu a colaboração e o esforço de todos para que a redução do imposto chegue ao consumidor final até a próxima segunda-feira (04/07). O governador destacou que será realizada uma fiscalização dura nos postos de gasolina em todo o Estado do Rio para verificar a queda do preço nas bombas.
– Esse é um grande esforço para a economia do nosso estado e para a população. É um compromisso de governo e peço um esforço de todos, dos empreendedores, para atender à determinação de reduzir os preços, e da população em geral, para ficar alerta aos valores cobrados. Desde que assumi o governo, há 21 meses, não houve um aumento de tributo sequer. Mas nosso povo hoje está sofrendo e precisa de um alívio no bolso. Vamos ter uma fiscalização dura, séria, mas justa e respeitosa – afirmou o governador aos sindicatos.
A medida leva em conta o fato de que o preço da gasolina pesa muito no bolso da população. A expectativa do Governo do Estado é de que ocorra uma rápida redução, de cerca de R$ 1,19 nas bombas. Essa ação será cobrada dos empresários e fiscalizada pelo Procon.
– Reforço aqui o compromisso de termos essa redução no preço da gasolina em três dias, com o novo valor praticado nos postos já a partir de segunda-feira. Estamos pedindo a colaboração de todos. Não vamos abrir mão do benefício para a população. Esta é uma virada de página, a maior redução no preço do combustível do país. E o governo estará monitorando e fiscalizando o cumprimento da medida – disse o secretário de Estado da Casa Civil, Nicola Miccione.
Os representantes dos postos de combustíveis se mostraram favoráveis à decisão do governador Cláudio Castro e reforçaram a importância da reunião.
– Quero parabenizar a coragem do governador. Estamos aqui para colaborar. É importante também que as distribuidoras cumpram o papel delas, para que possamos comprar o combustível já com o valor reduzido. Com isso, o próprio mercado vai se ajustar. Nosso objetivo é vender com um preço o mais competitivo possível – disse Adriano Costa, dirigente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado do Rio de Janeiro (Sindestado).
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Município do Rio de Janeiro (Sindcomb), Manuel Fonseca, também se mostrou favorável à iniciativa:
– No nosso entendimento, é preciso que haja um sacrifício por parte de todos. O governo está fazendo a parte dele. Vamos fazer a nossa. O preço mais baixo é interessante para todo mundo – comentou Fonseca.