Luiz Bandeira
A Prefeitura de Teresópolis trabalha na reconstrução de uma ponte centenária que desabou na Rua Jorge Lóssio, no Alto. O incidente ocorreu no dia 10 deste mês e desde então equipes das secretarias de Obras e Serviços Públicos trabalham para reestabelecer o tráfego na via, que atualmente é desviado pelas ruas Ademar Rizzi Lippi e Hildegardo de Noronha. Nesta quarta-feira, 23, o secretário de Serviços Públicos do município, Davi Serafim ,informou a reportagem do jornal O Diário e Diário TV que a cabeceira da ponte está pronta pra receber uma ponte de aço cedida ao município pelo exército brasileiro. “A gente está trabalhando com bastante afinco pra terminar o quanto antes e entregar de novo à comunidade a ponte. A gente hoje concluiu a primeira etapa que foi a base, acompanhada do secretário de Fiscalização de Obras (Luiz Cláudio Morais) e o secretário de Obras (Ricardo Pereira Júnior), que são da parte técnica do município. A gente já construiu a base, já concretou hoje com um concreto usinado e tão logo a outra ponte, que já está pronta, não é uma ponte concreto é uma ponte pronta de aço, que já está em poder do município, o prefeito já conseguiu resolver essa questão da ponte, conseguiu vencer isso, então a gente vai conduzir essa ponte pra cá, assentar ela bem mais rápido do que o esperado, aí nós vamos liberar a via. A ponte que vai entrar aqui suporta 20 toneladas, tudo medido tecnicamente. Na verdade isso é uma medida de segurança até passa um pouquinho, mas 20 toneladas é bastante peso, vai ficar uma ponte bem resistente aqui”.
Serafim garantiu ainda que em 30 dias o morador já vai poder voltar a circular na Rua Jorge Lóssio. “A gente tem o prazo aí de sete a 10 dias para a secagem do concreto, para depois trazer a ponte e vai entrar outra camada de concreto pra assim fixar ela e a gente calcula mais uns trinta dias corridos pra poder liberar pra poder passar caminhão quando o concreto secar direitinho”, concluiu o secretário. Datada de 1922, a ponte anterior desabou em um dia de céu azul e sol, portanto não havendo nenhuma questão relacionada a enxurrada, por exemplo. Empiricamente, se sabe que ela não suportou o grande preso de caminhões circulando na região, situação que tem se tornado mais frequente rotineiramente por conta dos investimentos em grandes construções.