Em nota encaminhada exclusivamente para a redação do jornal O Diário de Teresópolis nesta quinta-feira, 05, a secretaria municipal de Saúde, através da Assessoria de Comunicação da Prefeitura, se posicionou sobre denúncia divulgada em redes sociais pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDPMT), de que funcionários estariam sendo obrigados a passar por procedimento técnico obrigatório próximo a uma área insalubre, segundo imagens anexadas que indicam paredes mofadas, janelas danificadas e diversos equipamentos que não tem mais utilidade para o setor amontoados. Tal situação foi registrada em prédio anexo onde funciona a pasta, no bairro da Tijuca. Segundo o documento, o local foi inspecionado pelo novo administrador da secretaria municipal de Saúde e “por orientação da secretária de saúde, Dr. Clarissa Rippel, o local já está lacrado”. Também de acordo com a PMT, “a SMS ressalta que a perícia não é realizada no local das imagens divulgadas, portanto, nenhuma pessoa é atendida nesta área específica”. Também na defesa do governo municipal, com a inauguração do Polo de Saúde, previsto para março de 2023, planeja-se a transferência de todas as equipes deste prédio para o novo endereço. “A secretaria municipal de Saúde informa que segue em contato com o responsável pela avaliação e retirada do mobiliário”, pontua o governo.
As imagens divulgadas pelo SINDPMT chamam bastante atenção, tamanha a sujeira e precariedade de algumas paredes em um prédio onde está abrigada justamente a pasta responsável pela saúde do teresopolitano. No questionamento feito ao governo municipal, o Sindicato relata que o servidor acionado para perícia “é atendido na saúde mental, mas se depara com essa condição no prédio!”. Os representantes dos funcionários públicos também dizem já ter realizado movimento para retirar o pessoal desse setor e que o prefeito chegou a apresentar um projeto, junto com a secretaria de Obras, onde tudo seria reformado. “Nada foi feito. Retiraram a Vigilância Sanitária e mantiveram os outros setores nesse local insalubre, sujo, sem nenhuma condição de trabalho!”, informa ainda a publicação na rede social Facebook. Na mesma nota, o SINDPMT questiona a ausência da própria Vigilância Sanitária como órgão fiscalizador e cobra ainda um posicionamento da Comissão de Saúde da Câmara Municipal. “Que a SMS arrume um lugar para esse atendimento, porque vamos parar o serviço nesse setor!”, destaca ainda a publicação.