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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Polícia Civil identifica “dono” de perna encontrada no cemitério de Teresópolis

Delegado descarta hipótese de registro de crime bárbaro

Luiz Bandeira

Neste sábado à tarde, a Polícia Militar foi acionada por populares moradores da Fonte Santa, pois um membro inferior de um homem havia sido encontrado no setor onde ficam as chamadas “covas rasas”, no Cemitério Municipal Carlinda Berlin, mais conhecido como Caingá. Os militares isolaram a área e comunicaram o fato a autoridade de plantão na 110ª DP. A partir disso, a Polícia Civil assumiu a investigação e iniciou os trabalhos com a perícia do local, removendo a seguir essa perna ao Instituto Médico Legal. Enquanto isso os investigadores da 110ª DP realizaram várias diligências para identificar de quem era o membro, descobrindo que aquele tinha sido uma pessoa enferma que sofreu gangrena, como revelou o delegado titular da 110ª DP, Dr. Márcio Dubugras. “O fato aconteceu no dia 04 de janeiro e a perna foi enterrada no dia 05 de janeiro no cemitério municipal. Por que foi enterrada essa perna? Por que foi sepultada? Porque é um procedimento normal, quando a pessoas tem um membro amputado, ele não pode depois levar o membro pra casa. Há duas situações que podem acontecer, ou o membro é incinerado ou o membro é entregue para sepultamento, é feito um termo de sepultamento e depois ele é enterrado. Não é um enterro normal, não há caixão, não existe certidão de óbito, existe termo de sepultamento”, explicou o delegado sobre o procedimento legal nestes casos.
A polícia desconfia que um cachorro pode ter desenterrado esse membro, provavelmente exposto devido aos muitos dias de chuva em nossa região. “Na realidade esse membro é colocado dentro de um saco plástico e normalmente é colocado em uma vala comum. Então, o quê a gente acredita é que por causa da grande quantidade de chuva, praticamente todos os dias, essa cova ela pode ter descido a sua terra e ter ficado esse membro mais exposto e um animal pode ter retirado a perna daquele local. Então não existe a possibilidade nenhuma de se dizer que ‘foi uma pessoa que foi vítima de homicídio e cortaram os membros, os membros vão aparecer em locais diferentes da cidade’. Nada disso, já está identificada a pessoa, já tem tudo certo pra gente chegar ao final dessa investigação, porque não há motivo pra se acreditar que tenha sido de forma diferente”, concluiu o delegado, em entrevista exclusiva ao Diário.

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Edição 22/11/2024
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