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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Teresópolis: Ruas quase intransitáveis no bairro de Albuquerque

Moradores alertam que falta serviço definitivo para melhorar captação de água da chuva

Luiz Bandeira

O bairro de Albuquerque, às margens da rodovia RJ-130, é considerado nobre, onde belas casas foram construídas em pequenas estradas e ruas bucólicas. Um lugar de paz, de proximidade com a natureza, e com todos esses atrativos não é difícil imaginar que muitas pessoas que procuram tranquilidade, encontrem boas condições de moradia e se estabeleçam no bairro. Porém, o crescimento demográfico demanda do poder público, estruturação e projeto de urbanização na mesma proporção que aumentam as construções de novas moradias no local. E essa realidade começa a gerar transtornos aos contribuintes que escolheram morar na estrada Angola, por exemplo. Essa é uma das vias com mais conexões e por tanto uma das mais acessadas pela população de Albuquerque. No entanto, uma deficiência no projeto de captação das águas das chuvas, que não vem correndo nas sarjetas que ainda restam em alguns trechos da via e acabam transformando a estrada em um verdadeiro rio durante chuvas intensas. Esse volume de água das chuvas provoca erosões na via, deixando verdadeiras crateras em determinados trechos que se tornam intransponíveis. Nesta segunda-feira, 13, atendendo solicitação de moradores, cansados de esperarem por melhorias e confiando no trabalho do jornal O Diário e Diário TV, estivemos no local para mostrar a realidade e cobrando providências da prefeitura.

Jan Jacque, Guia de Turismo que mora na estrada Angola, diz que não adianta colocar terra se não conduzir água das chuvas para as sarjetas

Enquanto produzíamos imagens para mostrar o estado de abandono que se encontra a Angola, um trator e dois caminhões da secretaria municipal de Agricultura chegaram para assentar terra e bica corrida para amenizar os transtornos pelos que passam os moradores da localidade. Um deles, o médico Alberto Ramos, falou com a nossa equipe. “A estrada está muito deteriorada, isso já vem ocorrendo há algum tempo, a gente sempre demandando da prefeitura, as coisas são feitas de forma paliativa para melhorar e quando vem uma chuva grande, normalmente o problema aumenta”, denuncia Alberto, que avalia que a situação só vem piorando. “A coisa vem piorando com os anos e com os vários prefeitos que vão passando aqui pela cidade, mas a gente está com esperança agora de que as coisas vão se resolver definitivamente. Eu hoje tive o prazer de conhecer o Tenente Jaime, que me atendeu com muita gentileza, com muita presteza, ele foi muito bacana e mandou imediatamente uma equipe da prefeitura que está mexendo na rua nesse momento, (13 de fevereiro 16h), pelo menos pra gente poder circular de uma maneira um pouquinho mais segura, sem correr o risco de danificar os nossos carros. A gente espera que a prefeitura reconheça que o IPTU aqui é bastante caro e que todos pagam o imposto em dia e que nos dê uma contra partida resolvendo isso de forma definitiva e não paliativa”, apela o morador de Albuquerque.

Trabalho paliativo
Nós decidimos acompanhar o trabalho da secretaria de Agricultura, que depositou entulho e sobre ele a chamada bica corrida. Durante esse serviço, outro morador parecia orientar os servidores da prefeitura no trabalho de recuperação da estrada Angola, nós descobrimos que se tratava do Guia de Turismo Jan Jacque, um dos moradores mais antigos do bairro, já que sua casa é uma construção da década de 1950. Jan disse que o aumento das construções sem a devida estrutura nas vias do bairro vem agravando a situação já muito ruim da via. “Basicamente nos últimos 25 anos com o aumento de casas piorou muito. Meu pai construiu essa casa em 1958, não existia esse problema, a chuva é a mesma só que a água corria direito e agora a erosão está levando tudo, botam o caminhão de terra duas chuvas, às vezes na primeira chuva já leva 70% do que se põe de bica corrida. Se fizer um trabalho legal vai economizar recursos da própria prefeitura, entendeu? Nós não estamos nem falando de asfalta, acho que não há a necessidade de asfaltar, há a necessidade de manter o fluxo da água pelas laterais e não passando pelo maio da rua e fazendo erosão. Essa situação está assim há muito tempo”.

Moradores denunciam descaso em bairro onde o valor do importo é considerado alto

Todo o sedimento que desce pelas estradas Angola, México, Peru, Uganda e Guatemala, vai parar na rodovia RJ-130, a Teresópolis-Friburgo, demandando outro trabalho que constantemente tem que ser realizado de limpeza da rodovia com risco de acidente para quem trafega no trecho citado.

O médico Alberto Ramos diz que a prefeitura precisa garantir a contra partida do IPTU caro que é pago por quem mora em Albuquerque
Edição 22/11/2024
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