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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Onça-parda, caititu e gato-do-mato no Parque Estadual dos Três Picos

Armadilhas fotográficas registram novas imagens de animais que habitam a unidade de conservação

As trilhas do Parque Estadual dos Três Picos, unidade de conservação administrada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e localizada na Região Serrana do Rio, tiveram uma intensa movimentação na última semana de abril: uma onça-parda (Puma concolor), um gato-do-mato (Leopardo tigrinus) e um caititu (Pecari Tajacu) foram flagrados por uma armadilha fotográfica percorrendo a Região da Caledônia, em Nova Friburgo. O monitoramento da fauna, por meio de câmeras camufladas à distância, é uma parceria entre o Inea e o Projeto Aventura Animal cuja finalidade é acompanhar, identificar e estudar o comportamento de espécies de animais que habitam o parque. “Esse acompanhamento nos mostra a riqueza da nossa diversidade biológica, e a presença desses animais é um indicativo de que o ambiente da nossa unidade de conservação encontra-se saudável, ou seja, oferece condições para que possam habitar a região”, ressaltou o presidente do Inea, Philipe Campello.


As imagens captadas pelas armadilhas fotográficas são disponibilizadas para escolas da rede pública durante aulas sobre educação ambiental ministradas por guarda-parques do órgão ambiental estadual. “Durante as palestras, buscamos despertar a conscientização ambiental das futuras gerações ao abordar temas como a diversidade biológica, e as imagens captadas pelo projeto Aventura Animal nos auxiliam nesse processo”, explicou o coordenador do núcleo Três Picos, em Nova Friburgo, Rominique Schimidt.
Com área aproximada de 65.133 hectares, o Parque Estadual dos Três Picos abrange partes dos municípios de Teresópolis, Guapimirim, Nova Friburgo, Cachoeiras de Macacu e Silva Jardim, na Região Serrana do Rio. A unidade de conservação possui sede em Cachoeiras de Macacu, um núcleo de montanha em Nova Friburgo e um núcleo operacional em Guapimirim. Dentro dos limites dessa unidade de conservação encontra-se o mais elevado índice de biodiversidade do Estado do Rio, o que em parte se explica pela variação de altitudes: de 100 m até os 2.366 m do Pico Maior. O Parque é reconhecido internacionalmente como uma IBA (Important Bird and Biodiversity Area), ou seja, uma área prioritária para conservação da biodiversidade de aves, pela BirdLife International.

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Edição 23/11/2024
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