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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Número de pichações volta a crescer em Teresópolis

Até fachadas de prédios passaram a ser atacadas pelos criminosos

Depois de um período com baixa incidência dos ataques de pichadores, criminosos armados com latas de spray que insistem na prática delituosa como forma de “conquistar espaço” nas vias públicas do município, volta a crescer o número de registros de pichações em áreas públicas e privadas de Teresópolis. Um dos exemplos da preocupante situação, que além de prejuízo para particulares e para o poder público é responsável pelo empobrecimento estético da cidade, foi registrada nos últimos dias uma ação em dois prédios localizados em frente ao Palácio Teresa Cristina, sede do governo municipal. Os ataques ocorreram em um prédio na Avenida Feliciano Sodré e em outro nesse mesmo endereço, mas esquina com a Rua Barbosa, inclusive na altura de janelas de grande altura.

Os ataques ocorreram em um prédio na Avenida Feliciano Sodré e em outro nesse mesmo endereço, mas esquina com a Rua Barbosa, inclusive na altura de janelas de grande altura

Importante frisar que, de acordo com o artigo 163 do Código Penal brasileiro, esse tipo vandalismo é considerado crime e o autor do delito fica sujeito à pena que pode variar de seis meses a três anos de detenção e ou multa, por danos ao patrimônio. Qualquer informação que possa auxiliar na identificação dos vândalos podem ser passadas pelos telefones 190 e 2742-7755, sendo o último também WhatsApp. Não é necessário se identificar. Câmeras de residências e estabelecimentos comerciais podem contribuir com a identificação desses criminosos, muitas vezes envolvidos ainda em outras ações delituosas. Importante frisar também que a Polícia Militar mantém um sistema de monitoramento com câmeras de grande qualidade que permitem detalhamento das imagens obtidas. No ano passado, um grupo de jovens, incluindo duas meninas, foi identificado dessa maneira e encaminhado para autuação na delegacia de polícia.

Voltou para limpar
Em plena luz do dia, por volta das 12h50, um jovem para em frente ao portão de uma residência, saca uma lata de spray e escreve sua indecifrável marca em uma das colunas – sigla só identificada por ele e outros envolvidos com um dos atos criminosos mais comuns em praticamente todo o município. A situação aconteceu no bairro do Caleme, e, após a divulgação das imagens do circuito de segurança em redes sociais, o jovem, percebendo que havia sido flagrado e que poderia responder criminalmente pelo ato, retornou ao local e realizou a limpeza a coluna.

Flagrante na Muqui
Também em 2019, outros dois jovens, que poderiam estar trabalhando ou estudando para construir um futuro melhor – um inclusive com filho pequeno para criar – resolveram usar o tempo livre para um objetivo no sentido totalmente inverso: emporcalhar muros e paredes de residências e prédios no bairro da Vila Muqui. Porém, deram o azar de escolher para o ato criminoso uma rua onde residem dois policiais militares. De folga, um deles ouviu o alerta de um vizinho, que avistou os bandidos pendurados na lateral do prédio, e os deteve rapidamente. Nessa história, que parcialmente se repete quase que diariamente, outro fato chama bastante atenção: eles agiram em plena luz do dia. O flagrante na Rua Tabelião Luís Bessa em momento que não havia escuridão para auxiliar na camuflagem dos marginais.
Acuados por um Sargento do 30º BPM, os rapazes desceram da lateral do edifício, onde ainda corriam risco de sofrer queda de grande altura, e ficaram rendidos em via pública até a chegada de viatura do Setor Alfa, que os conduziu para a 110ª Delegacia de Polícia. “A gente bebeu umas cervejas e resolveu fazer uma besteira dessas. Já tínhamos até parado de mexer com isso”, alegou um dos rapazes, informando ainda que poderia estar em casa ajudando a cuidar do filho. Ao perceberem que seriam detidos, os rapazes tentaram se desfazer das latas de spray de cor preta. 
Indignados com o ato criminoso, moradores da Rua Tabelião Luís Bessa lembraram que, se não fosse a rápida ação do Militar, toda a via poderia ter sido emporcalhada com as indecifráveis marcas. “Bando de vagabundos. A vontade é esfregar a cara deles na parede até sair tudo. E ainda tem gente que defende esses vermes, que poderiam estar produzindo algo para a sociedade no lugar de fazer uma besteira dessas. Arte é uma coisa bem diferente disso”, pontuou o dono de um dos imóveis atacados. 

Edição 25/10/2024
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