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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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EMOP retoma obra e informa que Feirinha do Alto fica pronta em breve

Presidente André Braga disse que “problemas burocráticos” já foram superados

Wanderley Peres

Criada para a promoção e a valorização do artesanato local, visando impulsionar a economia e fomentar a cultura, a Feirinha do Alto virou caso de política. Em “processo de renovação”, com as intervenções promovidas pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro, o serviço que começou em julho de 2022 e agora, depois de muita reclamação, vem o anuncia de que a obra será retomada.

Por conta dos atrasos, e das reclamações dos feirantes, nesta quarta-feira, 21, o assessor especial do governador Cláudio Castro, Alex Castellar gravou vídeo com o presidente da EMOP-RJ, André Braga, ao final recebendo a alvissareira informação. “É uma boa notícia que tenho para Teresópolis, para os feirantes e para o Alex, esse despachando dos interesses da cidade junto ao governo do estado que vinha me reclamando uma solução para esses atrasos. Já cumprimos todos os ritos burocráticos e a agora é tocar os trabalhos para a entrega da nova Feirinha em prazo breve”, garantiu. Entre as intervenções previstas, destacam-se a construção de um pórtico de entrada, um mercado orgânico e a nova praça de alimentação.

Uma primeira etapa da tão aguardada obra de reestruturação da Feirarte foi prometida para ser concluída em dezembro de 2022, adiada para janeiro deste ano, e chegando ao fim do mês de junho com a obra devagar e quase parando. O atraso vem causando muitos transtornos e prejuízos aos expositores, muitos deles agora enfrentando dificuldades financeiras. A O DIÁRIO, expositores apontaram os descontentamentos por conta das dificuldades que vem passando. No setor de alimentação, por exemplo, que foi deslocado para a rua ao lado da feirinha para que seja iniciada obra no antigo espaço, próximo setor da feirinha a receber intervenções, queixaram-se das instalações que ocupam atualmente, alegando que os containers e os toldos instalados não contêm chuvas e as instalações são pequenas, permitindo apenas poucos clientes sob o toldo. O espaço agora denominado “boulevard”, realmente não oferece as mesmas condições de trabalho e conforto que os clientes se acostumaram na antiga área destinada à praça de alimentação.

O provisório deslocamento de algumas barracas para outro espaço está demorando e causando problemas. Nos dias de sol forte, o calor é insuportável nos lugares improvisados e a improvisação do container traz outro problema nos dias de chuva, porque não são impermeáveis e a mercadoria fica molhada. Os containers, aliás, que seriam usados por curto período, tiveram o contrato prorrogado maia uma vez, desta por mais três meses. A locação de caixote de metal que há quase dois anos vem atendendo à Feirinha do Alto, toda dilacerada pela interminável obra – 2 containers guarita, 6 containers bar, 1 container vip feminino e 1 container vip masculino – vão custar mais R$ 81.600,00 pelo período de mais três meses. “É muito dinheiro jogado fora, porque isso não funciona, e se é temporário, já era para ter terminado essa agonia”.

Edição 23/11/2024
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