O meio do ano chegou e os meses de junho e julho trazem consigo uma das comemorações favoritas dos brasileiros: as festas juninas. E é impossível pensar nessa grande festa da roça sem falar das comidas típicas da época. Afinal, é uma mais saborosa do que a outra! Pensando nisso, conversamos com a nutricionista do Hospital São José, Revelyn Cardinot, para entendermos os alimentos que devem ser evitados e o que pode ser consumido sem culpa.
A nutricionista começa explicando que os arraiás podem ter pratos muito nutritivos, já que grande parte deles é feito à base de milho, que é rico em vitaminas e nutrientes, como: a vitamina A, o complexo B, potássio, ferro etc. Contudo, é bom tomar cuidado, pois existem opções que não são tão saudáveis e que podem causar problemas se ingeridas em excesso.
“Podemos manter uma alimentação equilibrada se optarmos pelo milho verde, por caldos, churrasquinho, pipoca e amendoim. Esses alimentos são base de uma alimentação saudável (proteína, carboidrato de boa qualidade e gorduras boas), são alimentos e ingredientes (para pratos típicos) naturais, principalmente se levarmos em conta as preparações à base de milho ou o próprio milho cozido, pois é o alimento da estação e por isso não leva tantos ativos para que haja seu crescimento, preservando assim seus nutrientes.”, comenta Revelyn.
Um alerta que a especialista faz é sobre a quantidade de doces consumida nessa época. São bolos, maçã do amor, doce de leite, cocadas e muito mais! São itens deliciosos, mas ricos em açúcar. Outro item que a especialista do HSJ recomenda que seja evitado são as famosas “batidas alcóolicas”. O item, além de apresentar o álcool, que já possui uma série de malefícios ao corpo, também é acrescida de outros ingredientes nada saudáveis como: leite condensado, açúcares e outros componentes industrializados.
Por fim, Revelyn ressalta que o ideal é aproveitar a festa para encontrar amigos e familiares, socializar, dançar e se divertir – e não ter o foco somente na comida. Contudo, se os exageros acontecerem não é o fim! No outro dia, basta voltar à sua rotina normal, manter uma boa ingestão de líquidos, principalmente água, praticar atividades físicas e buscar consumir alimentos mais saudáveis como frutas, verduras, legumes e alimentos integrais.
“O ideal é ter a consciência do que está comendo, fazer as refeições devagar, mastigar bem os alimentos, escolher as melhores opções e não tentar compensar no outro dia fazendo dietas muito restritivas ou jejum por longo tempo sem orientação médica ou de um nutricionista”, finaliza.