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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Hemonúcleo: PMT diz que “faltam apenas acabamentos e detalhes”

Município também precisa licitar insumos para divulgar data de reinauguração

Em resposta à reportagem do jornal O Diário e Diário TV sobre mais um prazo de entrega do hemonúcleo municipal não respeitado, o governo municipal, através da secretaria municipal de Saúde, informou nesta terça-feira, 15, que “ainda resta a finalização de acabamentos como pintura externa e outros detalhes no interior do imóvel”. Quando à reinauguração, “o município aguarda a licitação dos insumos para divulgar uma nova data”. Ou seja, o teresopolitano que tem o costume de doar sangue terá que continuar se deslocando para o Hospital São José, no bairro do Alto, por mais um longo período.
Na edição desta terça-feira, nossa reportagem citou o investimento de R$ 223.138,99 e um prazo de entrega que seria de seis já ultrapassando dois anos e meio. Além disso, a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDPMT), Kátia Borges, atentou para um alarmante problema: equipamentos e mobiliários adquiridos para equipar o Centro de Coleta de Sangue estão sendo negligenciados e corroídos pelo tempo e poeira, devido à longa espera pela conclusão da reforma e que funcionários habilitados para o setor hoje estão em outras funções.

Flagrante do SINDPMT mostra equipamentos e mobiliários adquiridos para equipar o Centro de Coleta de Sangue sendo negligenciados e corroídos pelo tempo e poeira devido à longa espera pela conclusão da reforma e que funcionários habilitados para o setor hoje estão em outras funções. Fotos: SINDPMT

Esse importante centro municipal de coleta e armazenamento de hemoderivados, que tem sido uma peça fundamental na estrutura de saúde local por mais de duas décadas, necessitava de uma readequação para se alinhar às normas de biossegurança do setor. O projeto de reforma, que originalmente se esperava que durasse no máximo seis meses, deveria ter sido concluído até junho de 2021, de acordo com as promessas do governo municipal. Entretanto, o projeto se estendeu significativamente além dos prazos estipulados, sem uma reinauguração em vista.
O problema se agrava pela realocação dos servidores que foram capacitados para trabalhar no Hemonúcleo. Muitos foram redistribuídos para outras áreas, resultando em desperdício de recursos humanos altamente treinados e qualificados. A situação também está afetando o abastecimento de sangue na cidade, uma vez que a unidade continua fechada, e o Hospital São José, que assumiu parte das atividades do Hemonúcleo, não pode suprir a demanda completa. “A gente teve a perda de uma, que faleceu, outras se aposentaram, pois tivemos aposentadoria no meio deste caminho e outros estão na regulação, foram alocados em outros setores. Não era vontade deles, mas como o Hemonúcleo não volta a funcionar, a gente não tem perspectiva nenhuma de funcionamento, o prefeito não responde sobre o que vai ser feito daquilo ali e eles precisam trabalhar, então eles estão em outros setores que não era aquilo ali que eles faziam e gostavam de fazer”, revela Kátia.

Edição 24/10/2024
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