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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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P2 apreende grande quantidade de crack no Morro do Tiro

Homem abandonou veículo onde transportava a carga de material entorpecente

No final da tarde desta terça-feira, agentes do Serviço de Inteligência do 30º Batalhão de Polícia Militar apreenderam 2.340 embalagens de crack. A carga de material entorpecente estava escondida atrás da forração da lataria de uma pick-up Saveiro de cor vermelha, abandonada pelo motorista ao perceber que seria abordado pelos militares na Rua Armando Vieira, Morro do Tiro. Ele largou o veículo e correu para uma servidão, conseguindo escapar da abordagem policial. A equipe da P2 verificou o veículo e confirmou as suspeitas de mais uma ação criminosa envolvendo o tráfico, encontrando a grande quantidade de material entorpecente. A droga foi recolhida e apresentada na 110ª Delegacia de Polícia, para onde também foi levado o veículo utilizado pelo acusado de tráfico.

Há pouco tempo o crack só era encontrado nos grandes centros urbanos, porém traficantes locais começam a introduzir esse subproduto da cocaína entre usuários dependentes de outros entorpecentes, que acabam vítimas dos efeitos devastadores da droga, causadora de dependência em mais de 90% das pessoas que a experimentam. A chegada do crack tem sido motivo de preocupação para as autoridades de segurança do município. Considerada “resto do resto”, ela tem sido encontrada principalmente com frequência nas comunidades que fazem parte do populoso bairro de São Pedro. No ano passado, foi registrado um caso de latrocínio em Teresópolis onde os acusados são viciados em crack e tinham o interesse de conseguir dinheiro para manter o vício.

Autoridades preocupadas

No início do ano, autoridades jurídicas e da área de segurança que atuam em Teresópolis participaram de um evento promovido pela Juíza titular da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, Dra. Vânia Gonçalves, para encontrar soluções que possam deter o avanço no comércio de crack em Teresópolis. Todos os participantes do encontro foram uníssonos em reconhecer que o crack é uma preocupação real, que demanda ações coordenadas e em conjunto de todos os atores da segurança pública, meio jurídico e saúde mental, a fim de conter o avanço da droga na cidade e suas consequências.

Edição 18/10/2024
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