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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Programa Hélio Carracena debate eventos políticos da semana

Convidados José Carlos Faria e Alexandre Paim comentam situação do rotativo, iluminação e CP contra Vinícius

Ana Júlia Santos *

Sexta-feira, dia do quadro “Debates”, o apresentador Hélio Carracena recebeu em seu programa na Diário TV o advogado Alexandre Paim e o empresário José Carlos Faria para discutir os principais eventos que ocorreram em nossa cidade essa semana, de problemas no sistema de cobrança do estacionamento à Comissão Processante aberta contra o governo Vinicius Claussen. Sobre o Promaj, o advogado frisou: “Existem algumas coisas acontecendo em relação ao Promaj e a guarda. O que eu tenho ouvido é que eles anotam irregularidades e passam a guarda para aplicar uma infração, e isso é ilegal. Tem uma empresa para controlar isso”.
Outro serviço prestado em nossa cidade e que tem recebido críticas é a iluminação pública. Faria disse que há bairros onde não há iluminação e explicou que isso não é motivo para isenção de pagamento, visto que: “Os moradores dessas ruas passam em ruas iluminadas, assim eles precisam pagar”. De acordo com Alexandre “antigamente se chamada taxa, mas entende-se que taxa precisa ter uma contrapartida, mas como não há, no caso da iluminação pública, começou a se chamar de contribuição pública, referente aos prédios públicos”. Faria ainda o complementou e sinalizou o que a prefeitura faz com o dinheiro arrecadado com a iluminação. “Eles usam esse dinheiro para pagar consumo de energia e serviços voltados à iluminação (manutenção, ampliação etc…)”.
Para deixar o programa ainda mais interessante, Paim nos esclareceu a diferença entre CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) e Comissão Processante, palavras que têm feito parte do nosso vocabulário após o governo do prefeito Vinícius Claussen ser investigado na Câmara Municipal. Segundo ele “a CPI serve para investigar, exemplo, na cidade houveram muitos contratos com aditivos, que receberam denúncias. A CPI investigou todo procedimento que se deu nesses contratos e terminando o inquérito, a CPI aponta as irregularidades. Ao final são feitas recomendações ao município. A CPI não caça e não prende ninguém, ela investigou a Econstrur e o governo. Com isso, foi aberto uma CP, que recebeu uma denúncia pronta, com os apontamentos das irregularidades. A função da Comissão Processante é atípica do legislativo, que é de julgador, ele vai apurar, processar a situação e julgar”, pontuou. O advogado explicou ainda quais serão os próximos passos no procedimento realizado na Câmara Municipal. Para saber mais, assista ao programa na íntegra em nosso canal no YouTube.

Estagiária do Diário

Edição 23/11/2024
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