Eles falaram que, ao invés dos R$ 50 milhões previstos, arrecadou-se de Royalites apenas R$ 39 milhões, sendo que R$ 8 milhões era para cumprir as emendas impositivas e que não conseguiram cumprir porque houve queda de arrecadação. Contrariando o Portal da Transparência da Prefeitura, onde é informado que não houve déficit de arrecadação no ano passado, quando estava estimado R$ 654.577.580.00 e o valor arrecado foi de R$ 735.865.908.66, os secretários alegaram que não foram cumpridas as emendas impositivas porque teria faltado orçamento, e não vontade de cumprir a lei. E mais disseram, e tudo foi anotado na CP, que tem como presidente do vereador Dudu do Resgate, relator o Luciano Santos e membro o Bruninho Almeida.
Falando em CP, no dia 29, termina o prazo para o investigado Vinícius Claussen juntar as provas documentais supervenientes, e até o final da primeira semana de fevereiro deverá ser apresentada as alegações finais, ficando o processo pronto para a confecção do relatório, que deve ser revelado até meados do mês que vem. Conhecido o relatório, a Comissão Processante que investiga o descumprimento do Orçamento 2023 decidirá o destino do prefeito, em vias de se tornar o terceiro prefeito cassado pela Câmara Municipal.
Vai ter música no Fantástico.
Vereador Alfredo Ferreira
Comissário de Menores, Oficial de Justiça, aposentando-se como Escrevente Judicial, Alfredo Ferreira elegeu-se vereador para a primeira composição da Câmara após o período de exceção terminado em 1946, sendo o presidente do poder Legislativo em1948, período em que promulgou o Regimento Interno, criou a Biblioteca da Câmara, instalou o setor de imprensa e realizou o I Congresso de Vereadores Fluminenses, proposta do então vereador Andrade Neto, único ex-prefeito eleito para o poder Legislativo, legislatura composta ainda pelos vereadores Mario Silva, pastor Cassiano Basílio, Hermano Silva, Omar Magalhães, Nelson Almeida, Ernesto Silveira, João Queiroz, Osiris Rahal, Castro e Silva, Irineu Dias da Rosa, Alindo Fonseca, José Rodrigues Carvalho e Manoel Gomes da Costa, e ainda os suplentes José Lopes de Carvalho e Francisco Lippi. Reeleito para o período seguinte, entre 1951 e 1954, Alfredo Ferreira voltou a ocupar a presidência do poder Legislativo mais uma vez, no ano de 1951.
Sócio benemérito do Várzea Clube, era também membro da Associação Brasileira de Imprensa, sendo o primeiro redator da Gazeta Serrana, jornal criado em 7 de setembro de 1970, escrevendo antes na Gazeta de Teresópolis, de Américo Magalhães e no Teresópolis Jornal, de Nilo Tavares. Nascido no Rio de Janeiro em 1912, o advogado veio para Teresópolis em 1926, casando-se com Lucia de Oliveira, pais de Maria Lúcia, Paulo Roberto, Carlos Roberto, Maria Helena e Maria Cristina.
Insistindo no erro
A prefeitura insiste em ignorar o concurso ao magistério municipal de 1987, como se não tivesse existido o concurso feito no governo Celso Dalmasso, sob a batuta da secretária Rosário Grandini. E tenta o prefeito minimizar o estrago do erro que a atual secretaria de Educação cometeu ao tirar da direção do Cerom a professora Cíntia, afirmando que vai reconduzi-la ao cargo, por reconhecimento, como se estivesse fazendo um favor, ignorando que a professora foi eleita pela comunidade para o mandato de três anos, por isso o ato de sua retirada do cargo é abusivo e ilegal e a recondução como favor um acinte.
Até a divulgação feita pelo Diário, de documento do Pró-Memória Teresópolis provando que a professora supostamente “estabilizada” havia feito concurso público, como diversas outras professoras acuadas pela administração municipal também, ainda se justificaria a ignorância, afinal o prefeito é um neófito de tudo, e é mal assessorado, e tem pessoas preguiçosas ao seu lado, porque o documento revelado existe guardado no acervo municipal, bastando que seja procurado. Mas, sabido que houve o concurso, por que insistir nessa mentira? Não seria mais fácil reconhecer o erro?