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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Fiação quase no nível da rua na Dr. Aleixo, na Várzea

Problema gerado após afundamento de poste segue sem solução

Um dos problemas gerados durante forte tempestade que atingiu Teresópolis no final do mês de março foi o afundamento de parte da Rua Dr. Aleixo, na Várzea, próximo à cabeceira da ponte. A situação gerou ainda prejuízo para um poste da Enel, que cedeu cerca de um metro meio e arrastou com ele as redes de energia e outros serviços, como telefonia em internet. A prefeitura de Teresópolis, como tem sido praxe, levou mais de um mês para reparar a passagem de veículos, liberada recentemente. Hoje, porém, ainda não é seguro passar pelo local: boa parte dos fios continua muito baixa, na altura dos pedestres e bem perto do nível da rua. Além de prejuízo para a estética urbana, mesmo empiricamente é visível risco para os moradores e visitantes.
Questionada pelo Diário, a Enel Distribuição Rio informou nesta quarta-feira (22) que os cabos mencionados não pertencem à rede elétrica da distribuidora. Ainda assim, deveria haver preocupação em resolver a situação, visto que a concessionária é responsável pelas estruturas e quem permite sua utilização por outras empresas, como as de internet e telefonia. Além disso, não há como saber se esses fios estão, em algum ponto, conectados com a rede de energia. Também é preciso levar em consideração que, um caminhão, por exemplo, pode ficar preso na rede porcamente presa aos dois postes e arrastar as estruturas para o chão novamente.

Além de prejuízo para a estética urbana, mesmo empiricamente é visível risco para os moradores e visitantes. Foto: Plantão O Diário

“Gestão” só enxerga o que quer
Apesar de não ser um serviço diretamente de responsabilidade do governo municipal, ou “gestão”, como gosta de chamar o por enquanto prefeito Vinicius Claussen, que está nos seus últimos meses ocupando cadeira no Palácio Teresa Cristina, a prefeitura deveria cobrar das empresas a solução para esse grave problema.
A bagunça dos fios na Dr. Aleixo, aliás, se repete em diversas ruas. Mesmo com a existência de leis que preveem a retirada de redes que não são mais utilizadas por empresas de telefonia e internet, não há nenhum tipo de fiscalização ou preocupação com a estética urbana de um município que se diz turístico – e inclusive vive se comparando a cidades gaúchas onde a vergonha dos fios ficou no passado.

Poluição visual e risco de incêndio
O problema não está concentrado em um único bairro, está espalhado por todo o município, inclusive em locais turísticos, como ao redor da Feirarte (feirinha) no bairro do Alto e nas proximidades da Praça Matriz de Santa Teresa na Várzea, essas fiações se destacam, justamente por estarem em localidades de maior visibilidade e maior tráfego, que em teoria deveriam ser a vitrine do município. Vale destacar, que há alguns anos ocorreu um curto circuito em um desses postes na Calçada da Fama, causando um incêndio que gerou destruição e prejuízo, tanto para os comerciantes quanto para os moradores, além do risco iminente à vida das pessoas que estavam no local.

Edição 22/11/2024
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