Moradores da Estrada Japão, em Albuquerque, sofrem mais uma vez com as péssimas condições dessa via, vizinha à rodovia Teresópolis-Friburgo. Para ter poder chegar ao trabalho ou escola apresentáveis, eles precisam utilizar sacolas nos pés. E a situação não é comum apenas aos que não possuem veículos, visto que quem tem carro não consegue passar pela via diante da quantidade de barro e a passagem escorregadia. “A gente sai de casa assim, isso é justo? Não, né. Muito complicado. Nossa rua está um caos, ninguém sobe e ninguém sai, porque a prefeitura mexeu e estamos como? Atolados. E não é pouco não. O morador é que vem aqui fazer alguma coisa para poder entrar ou sair, porque os carros não sobem”, relatada uma das moradoras da Estrada Japão ao Diário. O vídeo que ilustra bem o drama dessa parcela da população foi publicado em nossas redes sociais.
Importante frisar que a situação desse – e outros bairros – só não é pior porquê os próprios moradores têm feito diversas ações. Em Albuquerque, que agora convive com a falta de passagem segura, eles mesmos que compraram a manilhas para a construção da rede de escoamento de água das chuvas. E, apesar da própria comunidade ter se cotizado para comprar o material, a assessoria de comunicação da “gestão” divulgou release como tivesse sido mais uma grande obra de um governo que se arrasta para encerrar o último ano de mandato.
Uma assessoria que pouco produz
Há pelo menos três semanas a assessoria de comunicação do governo Claussen não responde às solicitações da comunidade teresopolitana, feitas através do Diário. Apesar de salários pagos pelos contribuintes, o setor, subordinado à secretaria de governo, simplesmente ignora as demandas encaminhadas pela nossa reportagem. Um deles, bastante grave, envolveu a necessidade de internação de uma criança. Apesar de ter sinalizado inicialmente que ajudaria a resolver a situação, em seguida todas as mensagens enviadas foram ignoradas – inclusive as enviadas diretamente para a suposta responsável pelo contato com a imprensa local. Tal ação mostra o total desrespeito não com o Diário, mas com aqueles que mensalmente são responsáveis em pagar os altos salários daqueles que seguem encostados na administração municipal, os contribuintes teresopolitanos.