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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Bombeiros de Teresópolis ensinam sobre resgate em montanha

Referência nesse tipo de salvamento, 16º GBM realizou instrução para outra unidade

Especialistas em Salvamento em Montanhas do quartel do Corpo de Bombeiros em Teresópolis (16º GBM) ministraram uma instrução de escalada para alunos do 10º Turno do Curso de Busca, Resgate e Salvamento com Cães (CBRESC) do 2º Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente (2º GSFMA). A aula foi realizada na Pedreira da Barra, em Teresópolis, conhecida como um dos mais tradicionais locais de treinamento de escalada da Região Serrana. “Foram realizadas oficinas em vias que variavam as técnicas de agarra, oposição e aderência. Os alunos também praticaram os encordamentos adequados, a segurança e as manobras necessárias, tanto na função de guias quanto de participantes, em uma escalada básica”, informa o CBMERJ, em nota divulgada pela sua Assessoria de Comunicação. A atividade foi uma ótima oportunidade para compartilhamento de informações e estreitamento de relação entre as duas Unidades Operacionais do CBMERJ.
Importante frisar que o 16º GBM é referência nesse tipo de resgate no estado do Rio. Além de localizado em um município cercado por montanhas, que por vezes registram acidentes ou pessoas perdidas, o quartel local possui uma grande torre de treinamento e um muro de escalada onde os militares podem treinar diversas técnicas que posteriormente são aplicadas no atendimento em campo. Nos últimos anos, diversos socorros foram realizados pelo Corpo de Bombeiros em vias e trilhas de escalada da região, com mais frequência para a Serra dos Órgãos.

A aula foi realizada na Pedreira da Barra, em Teresópolis, conhecida como um dos mais tradicionais locais de treinamento de escalada da Região Serrana. Foto: Divulgação CBMERJ


Pelo seu formato icônico e importância histórica, o Dedo de Deus, por exemplo, é uma montanha que atrai escaladores de todo o país e até do exterior. Porém, nem todos que tentam alcançar seu cume têm sucesso. Ou às vezes até conseguem chegar ao topo, mas não conseguem descer por não localizar adequadamente a linha de rapel. Em um dos acidentes registrados nos últimos anos, um casal de São Paulo descia pela via “Teixeira” no período noturno, não localizou um grampo e ficou preso em um grande platô até a chegada da equipe de Salvamento em Montanha do 16º GBM. Nas trilhas, a maior frequência de acidentes ocorre na Travessia Petrópolis x Teresópolis. Cerca de cinco anos atrás um turista francês ficou mais de uma semana perdido. Nesse caso, foi necessária uma grande operação envolvendo outros especialistas e funcionários do ICMBio para localizar o turista. Em caso de emergência, ligue 193.


Edição 22/11/2024
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