Quem trafega por uma das principais avenidas do município, a Tenente Luiz Meirelles, deve ter bastante atenção ao passar nas proximidades do Ginásio Poliesportivo Pedro Rage Jahara. É cada vez maior um buraco ao lado de uma das cabeceiras da ponte vizinha ao Pedrão, situação surgida com desbarrancamento abaixo da passagem, deixando à mostra uma estrutura metálica que compõem a ponte e não faz conexão com a camada asfáltica da via pública. O problema está no lado esquerdo, no sentido da via.
Atualmente, quem tem mais riscos de sofrer acidentes são os pedestres. Com o tamanho do buraco, dá para prender o pé, cair na pista e ser atropelado, por exemplo. Também não é difícil afundar até o joelho e sofrer graves lesões. Ciclistas e motociclistas também devem ficar atentos, pois se a roda dianteira colidir com a estrutura metálica da ponte, o pneu pode furar e causar um acidente – até com queda dentro do curso d´água, de uma grande altura.
Se o buraco continuar aumentando, o que se percebe diariamente, não vai demorar muito para que veículos maiores também se envolvam em acidentes em consequência da lentidão da “gestão” para resolver problemas simples. Recentemente, populares improvisaram uma sinalização com galhos de árvore para tentar diminuir os riscos para pedestres e condutores de veículos, mas o tempo e o fluxo de automóveis já a removeram.

Grande movimento
Importante frisar que a Tenente Luiz Meirelles é o principal acesso de bairros como São Pedro, Bom Retiro e Meudon, consequentemente registrando todos os dias um fluxo enorme de passantes, além de conexão do terminal rodoviário com a Avenida Feliciano Sodré. Dessa forma, tal buraco não deveria sequer ter passado de centímetros, dirá alcançar tal tamanho.

O silêncio do prefeito
Nesta quinta-feira, O Diário entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura para saber se há previsão de obra no local. Porém, mais uma vez a “gestão” silenciou sobre a precariedade do serviço prestado à população teresopolitana. Há mais de um mês, o setor responsável por atender às demandas dos contribuintes – e não da reportagem do Diário – não responde uma linha sequer sobre os problemas que vivem aqueles que pagam os salários dos muitos comissionados do governo Vinicius Claussen.