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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Teresópolis da esperança, como sempre

As vozes das ruas nos levam a sentimentos diversos com relação ao futuro de nossa cidade: uma parcela não crê em mudanças e não vê soluções para as invasões das encostas, cujas urgências irrompem nas épocas de grandes chuvas e suas tragédias, na poluição de nosso Rio Paquequer, no trânsito caótico do fim de tarde e na precariedade das ofertas de trabalho, com o comércio local enfraquecendo; já outra parcela espera que o potencial do Turismo e da agricultura fomente o desenvolvimento local e crê na exploração da cidade enquanto um importante polo de tecnologia e inovação. Todas as opções são válidas pois partem da experiência individual e da opinião sobre a classe política, ainda envolvida em toda a radicalidade da polarização surgida há alguns anos.
Esperança é um sentimento de espera, de possibilidades. Eu sinto a possibilidade daquilo que está por vir, e por isso estou confiante, sei que um dia vai chegar. Por outro lado, a melancolia das promessas não cumpridas alimenta um sentimento de conformidade com o descaso e a esperança não é outra senão seguir trabalhando e “torcendo” por dias melhores.
Teresópolis possui emergências e demandas que se acumulam. Há também esperanças invencíveis. Promessas não cumpridas ou parcialmente realizadas. Lampejos de realizações que atiçam as expectativas. Para alguns, são coisas da terra – cidade é provinciana -; para outros falta gestão, pois nossos vizinhos avançam (será?).
Quando se fala em esperança podemos perguntar: “em quem?”, já que é ano eleitoral. Será mesmo sempre assim? Alguém sentará na grande cadeira na Casa Rosa e outros tantos no legislativo, mas e a nossa parte, estamos fazendo? Será que a cidade depende única e exclusivamente de algumas dezenas de homens e mulheres ou podemos nós, a partir de iniciativas nas comunidades orientarmos o bem comum que ao final é onde todos ganhamos?
A partir desta semana os partidos definirão seus candidatos, a “festa da democracia vai começar”. Estamos animados, decididos, aptos, de fato a participar deste processo ou vamos no “mais do mesmo”?

Eustáquio Pereira

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Edição 23/11/2024
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