Cadastre-se gratuitamente e leia
O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
em seu dispositivo preferido

Tribunal de Justiça nega habeas corpus para evitar prisão de “influencer”

Renan é considerado foragido por desrespeitar regras de acordo feito com a Justiça

Com mandado de prisão em desfavor, expedido a pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro após desrespeito ao que foi acordado com a Justiça em processo envolvendo crimes de trânsito dois anos atrás, o “influencer” Renan Rocha, conhecido como “Renan do Grau” ou “Carioca Maluco”, vem tentando, há mais de uma semana, tentar evitar o encaminhamento para unidade carcerária da Polinter, no Rio de Janeiro. Sua defesa deu entrada em pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, mas a liminar foi indeferida pela Desembargadora Rosita Maria de Oliveira Netto. Dessa forma, ele continua sendo considerado foragido pela Justiça e procurado pela polícia. Apesar de acumular mais de 200 mil seguidores em redes sociais, o nome do jovem voltou a ficar em evidência de forma negativa após acidente com vítima fatal envolvendo um veículo no seu nome, nove dias atrás, na rodovia BR-116. Apesar de negar que estivesse na condução de um Porsche avaliado em meio milhão de Reais, registrado em seu nome, ele acabou sendo arrolado no processo que investiga a morte do lavrador Adilson Lima, 47, que estava em uma moto e atravessou a rodovia no momento que o veículo seguia sentido Rio de Janeiro, na localidade de Pessegueiros.
Em nota publicada no seu site, o MPRJ explicou a motivação para o pedido de prisão. “A 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Teresópolis obteve na Justiça, na quinta-feira (01/08), a decretação da prisão preventiva de Renan Rocha da Silva por descumprir determinações judiciais que já pesavam contra ele e também por cometer novas infrações. A promotoria ressalta que na madrugada do dia 01/08, por volta de meia noite, o réu foi visto em um posto de combustível, descumprindo a medida cautelar de recolhimento domiciliar noturno”, informa o documento.

Questão de ordem pública
O MPRJ também diz que apura, em outra investigação, o envolvimento de Renan Rocha da Silva no acidente que provocou a morte de um motociclista, após deixar o posto de gasolina. A 2ª Promotoria Criminal ressalta que o acusado não só descumpriu a medida cautelar de recolhimento domiciliar noturno, mas insiste em conduzir veículo automotor sem habilitação. “Sua liberdade coloca em risco a ordem pública nesta cidade, na medida em que continua a cometer o delito pelo qual está sendo processado”, diz a manifestação do MPRJ.
No trecho final da nota, é informado que “o requerimento do MPRJ foi feito dentro do processo em que ele responde pelos crimes de praticar manobras não autorizadas em veículo, dirigir sem habilitação e incitar a prática de crimes (art. 308 e 309 do CTB e 286 do Código Penal). A denúncia é de 2022. No âmbito deste processo, a Justiça já havia determinado uma série de medidas cautelares contra ele, entre elas a proibição de ausentar-se da Comarca, de frequentar bares e casas de festas, bem como a obrigação de recolhimento domiciliar às 22h”. Até o fechamento desta edição, ele era considerado foragido.


Edição 21/09/2024
Diário TV Ao Vivo
Mais Lidas

Chegada da Primavera traz previsão de chuva e dias mais quentes

Mais um morador de Teresópolis cai no “golpe do classificado”

Sesc RJ abre inscrições para atividades gratuitas em Teresópolis

Teresópolis, a Capital Estadual da Agricultura Familiar

Mais 290 crianças aprendem sobre educação no trânsito em Teresópolis

WP Radio
WP Radio
OFFLINE LIVE