Publiquei na coluna, essa semana, que o pessoal da campanha de um candidato a prefeito, de cidade vizinha aqui, havia colado cartaz em poste, e cobrei providência da Prefeitura, que tem a obrigação de Agir contra a infração ao Código de Posturas, e ainda alertei ao candidato de fora, que poderia não saber da proibição disso em nossa cidade, e talvez nem soubesse que o seu pessoal tinha feito a lambança. Mas, a prefeitura nada fez, e o candidato ainda não deu ordem aos seus para a retirada da propaganda irregular, restando claro que o abuso deverá continuar, se não for contido pela Justiça Eleitoral.
Poste é lugar de fios e lâmpadas, e nem para divulgar resultado do jogo de bicho serve mais, muito menos para colar cartazes de cunho eleitoral, como em alguns lugares atrasados onde os políticos porcalhões ainda têm esse hábito feio.
A árvore que o Hélio plantou
No ano em que nasci, 1958, e quando a seleção canarinho ganhou o seu primeiro título, em 19 de setembro daquele ano o menino Hélio Delgado plantou um ipê amarelo no terreno do grupo escolar Campos Salles, onde cursava a quarta série. A árvore vingou e cresceu, e viu ainda pequena aquelas crianças passarem de série. Com os anos passando, outras crianças aproveitaram da sua sombra, e se encantaram com a beleza das suas flores, e estas também a deixaram por lá no pátio do colégio, porque saíram em busca de outras escolas. Adulto o ipê viu o entorno do quintal se encher de casas e até o terreno onde reinava absoluto foi ganhando construções diversas, perdendo o sossego ao ponto de um dia cortarem o seu caule, deixando-o só no tronco. Mas, do mesmo jeito que o aluno Hélio passou na admissão ao ginásio, era assim que acontecia antes da quarta-série virar o quinto ano do ensino fundamental; no ano seguinte, veio o mês da brotação, e o toco de árvore se admitiu em novos galhos, virando árvore frondosa novamente, por isso visitada pelo aluno, que se formou e virou professor, e se aposentou das escolas, aonde vai agora somente para se lembrar da infância que se foi faz tempo.
Caminhos da Diversidade
Será neste sábado, 10, às 15h, na Casa de Cultura Adolpho Bloch, ocorre o lançamento do documentário “CAMINHOS DA DIVERSIDADE – A importância dos imigrantes na cultura de Teresópolis”, projeto incentivado pela Lei Paulo Gustavo de Fomento à Cultura, junto à Prefeitura de Teresópolis.
Produzido pelos documentaristas Wendel e Jana Mendes, o filme de 15 minutos tem entrevistas de Rafael Corrêa, diretor da Casa da Memória Arthur Dalmasso; do pesquisador Wanderley Peres; e da escritora Ana Maria de Andrade, autora de diversos livros infantis, entre eles “A Cidade de Teresa” e “A Fazenda do Paquequer”, contando a história de Teresópolis para o público escolar.
Ainda hoje, às 17h, os agentes culturais apresentam ainda o desenho animado “Batuque das Montanhas – A história do samba pelos olhos de Tete”, contando sobre a importância do samba e a influência da natureza da cidade.