Marcello Medeiros
Lixões clandestinos têm sido cada vez mais comuns em vários pontos do município, locais que algumas pessoas escolhem para descartar o que não lhe serve mais, mesmo não sendo adequados para tal despejo. Através do WhatsApp da Redação (21 2742-9977) recebemos registros de mais um exemplo da falta de educação e respeito. As fotografias mostram um colchão velho, roupas usadas, caixas de papelão, um barril plástico, pedaços de madeira e vários outros resíduos depositados ao lado de uma escola municipal em obras, a tão prometida “bilíngue”, e o DPO São Pedro, localizados na Rua São Pedro, no bairro mais populoso do município.
Além do aspecto de abandono e a propensão à proliferação de vetores de doenças, como ratos e mosquitos, a situação mostra que infelizmente a preocupação com o futuro – não só do meio ambiente, mas da nossa espécie – passa longe do cotidiano do cidadão comum. Nesse caso específico o que chama atenção é que esse embrionário lixão clandestino ocorre em um local de grande movimentação de pessoas. Geralmente, os mal educados e irresponsáveis que acreditam que o que não lhe interessa mais pode ser jogado em qualquer lugar, procuram áreas mais afastadas para tentar escapar de flagrantes. Sem a preocupação da “gestão” em fiscalizar ou fortalecer a educação ambiental no município, espaços como esses acabam incentivando que outras pessoas continuem com a mesma prática – infelizmente.
Inea denunciado por descarte criminoso
Na semana passada, a Assessoria de Comunicação do Instituto Estadual do Ambiente, o INEA, se pronunciou sobre denúncias de moradores do bairro Vila Muqui, que utilizaram as redes sociais para relatar que uma caminhonete do órgão ambiental havia sido vista transportando entulhos de obra até a Estrada das Torres de TV. Em um lixão clandestino, um assustador barranco que futuramente pode desabar em direção ao Jardim Europa, três homens teriam descarregado os resíduos. “O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informa que a atitude reportada é inaceitável. Vai investigar com rigor o caso e, caso confirmado, adotará as medidas cabíveis internamente e junto às autoridades”, informou o órgão estadual ao Diário, não explicando de qual unidade fazia parte esse veículo e o motivo de, aparentemente, estar sendo utilizado para uma ação particular.