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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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“Vamos realizar a abertura de um hospital municipal sim, e logo no início do governo” diz Leonardo

Nesta terça-feira, 27, programa Hélio Carracena entrevista Tricano. Depois, Júlio, Beique e Alex

Wanderley Peres

Depois da participação dos candidatos a vice-prefeito, todos os candidatos à prefeito de Teresópolis darão entrevistas à tevê Diário nesta semana, começando nesta segunda-feira, 26, a nova temporada, quando o vereador Leonardo Vasconcellos, do União Brasil, participou do programa Hélio Carracena. O candidato estava acompanhado de assessores da campanha, e da sua candidata a vice, a ex-prefeita Afaf, e também o ex-prefeito Roberto Petto. Hoje, terça-feira, 27, é dia do Tricano, do PP; na quarta-feira, 28, será Júlio Rocha, do Agir; quinta-feira, 29, Beique San, da coligação PSol-Rede e na sexta-feira, 30, encerrando a segunda temporada de entrevistas, o candidato Alex Castellar, do Partido Liberal.

Único entre os cinco candidatos a prefeito que é natural de Teresópolis, filho de Geni e Nildo Caetano, moradores do bairro São Pedro, Leonardo é nascido em 6 de outubro de 1983, completando 41 anos no dia da eleição. Formado em administração, com pós-graduação em gestão pública, Leo foi professor em Segurança e saúde do trabalhador no Senac entre 2004 e 2015, líder estudantil dos grêmios do Cerom e da escola Higino da Silveira, diretor geral da Câmara Municipal entre 2009 e 2012, secretário municipal de Educação de 2012 a 2015, chefe de governo e diretor da Faetec. Eleito duas vezes vereador, presidente da Câmara Municipal desde 2018, é primeiro suplente de deputado estadual, votado por 18.210 teresopolitanos em 2022, fazendo o total de 26.570 votos em todo o Estado.

EDUCAÇÃO

“Um ano depois da tragédia, quando assumi a secretaria de Educação, encontramos 9 escolas fechadas, e reabrimos todas elas em 90 dias. Isso precisa ser feito, de novo, em Teresópolis, porque tem outro tanto de escolas fechadas, não por tragédia natural, mas pela tragédia administrativa que estamos presenciando. Construímos a primeira creche do interior, em Vargem Grande. Construímos a escola Maria Dallia, para 800 alunos, em Bonsucesso, e reformamos mais de 40 unidades escolares, para o bom funcionamento da rede.

Hoje não se faz mais assim. É tudo na base do deixa pra lá. Uma escola está com problemas, fecham e pronto. A escolinha Pernalonga, tão tradicional e importante para os arredores, simplesmente acabaram com ela. A Aclimeia Nascimento, feita no governo Petto para ser feita de tempo integral, escola premiada na ginástica artística e na Olimpíadas da Matemática, está fechada para interminável obra, provocando tantos transtornos. As escolas Lino Orona e Hermínia Josetti, também fechadas há quatro anos… Onde já se viu uma coisa dessas. O governo, além de não fazer nada de bom para o povo, destrói o que existe”.

E O CANIL?

“As crianças estão desescoladas, porque o governo prefere gastar R$ 2 milhões para reformar a calçada da Prefeitura, que nem precisava ser trocada, mas não consegue terminar as obras das escolas, por pura falta de interesse. Chegaram R$ 2 milhões para a construção do canil. E nós precisamos cuidar dos animais, também por ser uma questão de saúde pública. Cadê o canil, onde está o dinheiro?”

MERENDA

“Dão feijão e arroz com uma banda de ovo para as crianças. O cardápio tem que contemplar os alunos com intolerâncias a certos alimentos, porque eles precisam de um cardápio especial, cadê esse atendimento diferenciado? E a merenda de qualidade? E os uniformes? Hoje está um dia frio, o inverno já está acabando, e não foi entregue um casaco até agora…”

CRIANÇAS NEURO ATÍPICAS

“Não entendi até hoje porque a Prefeitura fechou aquela escola ao lado da Fonte Judith, no Alto. Vamos instalar naquele prédio existente um Centro Especializado para Crianças Neuro-atípicas, para o tratamento da dislexia, TDH e da super dotação e do autismo. Primeiro temos que laudar a criança, dando o diagnóstico, depois o tratamento, com fonoaudiologia, fisio e o letramento. Precisamos, também, dar o acolhimento às famílias, para o adequado cuidado com essas crianças.

Precisamos buscar a profissionalização dos trabalhadores do Programa Operação Trabalho, profissionalizando os trabalhadores, para eles serem cuidadores. Os POTs serão qualificados e contratados, por prazo maior, porque as crianças se adaptam aos cuidadores, que serão preparados, para ficar, no mínimo, o tempo que a criança ficar na escola. Isso é avançar”.

CRECHES

“Vamos, imediatamente, reabrir as escolas fechadas, porque a rede municipal de educação existe, basta apenas reabrir as escolas fechadas e fazer a devida manutenção. E vamos fazer isso. Mas, temos que investir mais em creches, e ampliar a educação na primeira infância. Do lado da Cedae, onde está a Defesa Civil, e isso é uma promessa que vamos cumprir imediatamente, nos primeiros três meses na Prefeitura, vamos fazer ali a creche da mãe trabalhadora, para atender a pelo menos umas 200 crianças, enquanto as mães estão no trabalho, e as crianças vão ficar sob os nossos cuidados no horário desse trabalho”.

ENSINO MÉDIO NO INTERIOR

“Precisamos levar o ensino médio para o interior. Só tem o Cia, em Venda Nova, que é exemplo de escola e precisamos ter outras iguais, mais à frente, em Bonsucesso, e no Segundo Distrito. De Três Córregos à Água Quente não tem uma escola de ensino médio, só em Vila do Pião que não é mais Teresópolis. Temos que levar o ensino profissionalizante e o ensino médio para o interior. E precisamos buscar a parceria com o governo estadual para essa conquista. E não é pedindo não, vamos oferecer ao Estado os nossos prédios de escolas, que funcionam só de manhã e à tarde, para que eles recebam os cursos do ensino médio para os jovens. A escola Francisco Maria Dallia, em Bonsucesso, que só fica ocupada pela rede municipal de manhã e de tarde, vamos fazer o convênio para o ensino médio à noite. E isso pode ser feito, também, na escola Alcino, em Agua Quente e na Nadir Veiga, em Três Córregos. São escolas preparadas para o ensino fundamental, mas que atendem bem o aluno de ensino médio. Falta vontade política e interação. E olha como a vida das pessoas que vivem nesses lugares vai melhorar com medidas simples, que dependem quase só de boa vontade. Não dá para aceitar um aluno ter de vir à cidade para estudar. Já passou esse tempo. A escola tem que estar onde o povo está, e o povo do interior precisa de todo o suporte”.

HOSPITAL MUNICIPAL

“O hospital é a nossa bandeira, e foi trazida ao discurso político por nós, e agora alguns estão dizendo que também querem construir um hospital. Um candidato fechou um hospital e comprou o prédio para ele; o outro, é o candidato do prefeito que fecha e inviabiliza os hospitais por falta de pagamento; e um terceiro fala em hospital, mas quando o seu vice foi secretário de saúde ele fechou o pronto-socorro. A população deseja um hospital público, e os outros políticos agora estão falando em hospital também, mas representam as três frentes que faliram a saúde pública em Teresópolis, então não dá para acreditar que eles estão falando sério sobre a criação de um hospital municipal. Essa bandeira é nossa, e vamos realizar a abertura de um hospital municipal sim, e logo no início do governo”.

HOSPITAL

“Teresópolis é a única cidade do seu porte que não dispõe de um hospital público. Se todas as outras cidades do mesmo tamanho têm, porque Teresópolis não tem? Precisamos sim, e vamos fazer, e vamos fazer logo no início do governo, de pronto, adaptando o Cemusa, para receber leitos de CTI, desonerando os demais hospitais, que ficarão com os seus leitos vagos para que os doentes não precisem mais ser transportados para outras cidades. Com o tempo, vamos construir o hospital, com a ajuda da bancada dos deputados do Rio de Janeiro em Brasília. Esse grande hospital, que depende de uma área maior, pode ser onde está a secretaria de saúde, na Tijuca. Ou pode ser no Vale do Paraíso, ou no bairro São Pedro. Vamos achar o melhor lugar, construindo em local que desenvolva também o seu entorno, e no lugar onde ele for melhor para cidade. É possível, e isso vai acontecer”.


SAMU NO INTERIOR

“O Samu foi desenhado para ter três bases em Teresópolis e só foi instalada uma sede. Precisamos instalar as outras duas bases, em Bonsucesso e em Água Quente. E, para dar suporte à saúde, no segundo distrito, precisamos de uma unidade 24h em Pessegueiros, como era o PAM da Barra”.

MOBILIDADE URBANA

“O governo federal tinha 8 ônibus elétricos para mandar para Teresópolis e não recebemos esses ônibus porque não temos um plano de mobilidade, que precisa ser feito, porque é um investimento, e o governo federal exige, porque é fundamental que as pessoas não percam tempo no ir e vir. Precisamos discutir a implantação de faixas reversíveis, rever o sentido do trânsito, e ordenar o estacionamento rotativo, mas sem achismo.

Outra questão é o cartão do idoso. O idoso tem o direito de parar em qualquer vaga, próximo dos lugares onde o idoso tem de ir. Quem tem o cartão de idoso tem o direito de parar onde quiser porque o direito não está na cor da vaga, mas no cartão”.

ESCOLA DE PROVIDÊNCIA

“A escola Aloizio foi construída pelo prefeito Roberto Petto. E aí o governo novo que entrou não a colocou para funcionar, e veio a tragédia e reduziu a margem do rio, tornando perigoso o acesso dos alunos. Levamos três anos nessa briga, para reabrir aquela escola e deixamos o TAC assinado. A prefeitura faria uma pista auxiliar, de desaceleração. Mas, apesar das providências terem sido tomadas, o governo mudou e não foi reaberto o espaço, que é fundamental para os alunos daquela localidade”.

CONCURSO PÚBLICO

“Um trabalho do União Brasil com o Sind PMT mostrou que Teresópolis tem 1.500 vagas ociosas aguardando concurso e vamos realizar esse concurso logo nos dois primeiros anos. Cerca de 80% dos servidores da saúde são contratados, 26 agentes somente na Guarda Civil… Vamos chamar os profissionais porque há quase 20 anos não tem concurso para fiscais, topógrafos, engenheiros e tantas outras funções, tirando o direito de quem estudou e se preparou para o serviço público.

Dando emprego público de qualidade, além de favorecer a população, isso ajuda o caixa da Tereprev, que passa a ter saúde financeira para os aposentados, sem contar que formamos novos servidores públicos, regularizando a situação, porque hoje é tudo no improviso, no contrato, e isso está errado, administrativamente”.

EMERGÊNCIA

“Por causa da incompetência desse governo que quer continuar através do seu candidato, a administração municipal está falida. E as mudanças precisam ser feitas logo no início. Mas é preciso mudar o govenro, e é preciso o novo prefeito começar logo o que precisa ser feito. Tem de chegar cedo na Prefeitura, e tem que entender o cargo como um chamado, porque a Prefeitura não existe para dar lucro, mas para organizar o município, e atender aos interesses da população, e não de grupos de pessoas, ou para enaltecer quem está no cargo como se fosse um artista. Estamos preparados para essa missão”.

PAM DA BARRA

“Se pegarmos no interior, dois postos de saúde, e implantar o modelo de gestão que havia no saudoso PAM da Barra, olha como vamos melhorar a fila da saúde, atendendo nas localidades os moradores, que não precisarão vir à cidade para buscar o atendimento que será dado perto de onde ele mora. Mais de 30 consultórios fechados no posto de saúde da Várzea. Temos que contratar especialistas, ampliar a vacinação e dar mais diagnósticos precoces. Mas é preciso, também, capacitar os agentes comunitários de saúde, para que eles possam fazer o precoce diagnóstico, interagindo com o médico e o paciente, em telemedicina, para orientar se o doente precisa ser encaminhado para um hospital ou não. Isso será um avanço.

Veja que a gente não está falando só de construir um hospital, porque tudo passa por uma rede de saúde de qualidade, que ofereça serviços, que complemente o atendimento que hoje é descarregado num só lugar, a UPA, que não funciona bem e poderá funcionar muito melhor quando a rede se transformar”.

SEM ACABATIVA

“Esse é um governo sem acabativa. O prefeito é bom de iniciativa, mas não termina nada. Não conseguem levar nada a frente. Tudo é um ato de internet, para dar likes na rede social. Não existe uma política pública, não existe uma continuidade em nada. Abrimos o café popular, com recursos de devolução de dinheiro da Câmara, estragaram até isso. Cadê o Sopão? Era só continuar o que já havia sido construído, e simplesmente acabou. Não existe um programa continuado. O que está bom precisa ser mantido, o que não estiver bom precisa ser melhorado. O bom prefeito precisa fazer a cidade subir mais um degrau, aproveitando os degraus bons”.

DIREITOS DAS MULHERES

“Construímos uma lei, com a ajuda da amiga Tania Barone, grande defensora dos direitos das mulheres, e essa providência foi uma lei inédita no pais, garantindo o direito que a teresopolitana tem de viver como ela quer, e com quem quiser, e toda vez que a relação estiver complicada e for preciso a ajuda da municipalidade as mulheres precisam ter.

Esse auxílio aluguel para as mulheres vítimas de violência doméstica, depois da triagem, com o atendimento de psicólogas e assistentes sociais, a prefeitura paga o aluguel social por um ano, período em que ela recebe acompanhamento, treinamento e profissionalização, para que ela possa reescrever a sua história”.

CIDADE DO AGRICULTOR

“Esse é um governo de mau gosto, que não se interessa com o que o povo precisa, nem com o que o povo gosta. Tínhamos a Feira do Produtor Rural, e vamos ter aquele espaço de volta, onde vamos criar a Cidade do Agricultor, ligando a cidade ao interior. Nessa cidade vamos ter o espaço para as festas sim, mas vamos ter também o espaço para o cavalo mangalarga, a feira de agricultura, a cultura de raiz, as diversões com parque e passeios a cavalos, vamos ter os eventos que o povo do interior precisa, para se distrair, mas também para se desenvolver. Vamos dar vida àquele lugar que ficou tão feio depois de ter sido abandonado”.

TURISMO E QUALIDADE DE VIDA

“Se fala muito em turismo. Mas o turismo só funciona bem onde as pessoas vivem bem. Com que cara vamos receber o visitante se a cidade está vivendo mal, dormindo mal, convivendo em lugares escuros e esburacados nas nossas vielas e servidões, porque é onde vive a maioria do povo ignorado por esse governo. Precisamos fazer uma cidade boa para a gente viver, e aí as outras coisas boas vão acontecer“.

POR QUE AFAF

“Doutora Afaf é pessoa que a gente ama e gosta. Vai me ajudar muito no governo, porque já foi prefeita e fez direitinho o dever de casa. Foi quem deu o Fundeb para os professores, mudando a realidade de salário da educação. Quem criou o Banco de Sangue e o banco aleitamento materno, é pessoa que vive para servir. Gente que cuida de gente precisa de uma vice que pense igual, que também gosta e cuidar de gente”.

UM CHAMADO

“Ser candidato a prefeito não é uma vontade. É um chamado. Com 9 anos eu ia para o PAM da Barra pegar ficha para as pessoas do bairro São Pedro. No Grêmio, brigamos por professores, e por uniformes. Na educação, como secretário, acabamos com o analfabetismo entre os adultos, o que deu a medalha Paulo Freire à nossa cidade, e hoje está cheio de analfabeto de novo, porque não teve continuidade o nosso trabalho. Isso é um chamado, a cuidar das pessoas. Quando a gente faz uma lei que garante os direitos das mulheres, estamos atendendo a esse chamado. Agora, só depende do povo, depende de ser eleito alguém que pense como ele e viva as suas dificuldades”.

PLANO DE GOVERNO

“Estamos indo, em caminhada, a todos os bairros, e aonde a nossa voz não alcançar, pessoalmente, leiam o nosso plano de governo e vejam o que pretendemos fazer. O importante é que em outubro o eleitor vote em quem não quer contrato ou intimidades com a Água da Imperatriz, em quem quer a construção de um hospital, que quer melhorar a rede de saúde, que quer cuidar, cuidar e cuidar de toda a gente teresopoliana”.

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Edição 24/09/2024
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