Marcello Medeiros
A motocicleta é um tipo de veículo que permite maior agilidade no trânsito e economia, mas não tem sido utilizado somente de maneira positiva. Além de estar envolvido em grande número de infrações de trânsito, é utilizado frequentemente em crimes justamente por permitir fuga mais fácil. Dessa forma, as forças de segurança têm intensificado as operações de trânsito tendo como foco as motos. Na tarde da última quarta-feira (02), equipe do GIT (Grupamento de Intervenção Tática), do 30º Batalhão de Polícia Militar, flagrou uma dessas situações que preocupa a população de bem: um homem pilotava uma motocicleta furtada no Rio de Janeiro, que, para piorar, utilizava a placa de outro veículo, também produto de furto. Além disso, ele carregava pequena quantidade de cocaína e maconha.
O flagrante foi realizado pelo GIT na Rua Tenente Luiz Meirelles, trecho do bairro Bom Retiro. A equipe, formada pelos Sargentos Martins, Rangel e Fernando, fazia operação de rotina quando teve a atenção despertada para uma Yamaha Fazer de cor preta, com a placa dobrada – o que já é um indício de que o condutor tem intenções ruins. Sem retrovisores, a moto de cor preta ostentava a placa SRQOF22. Ao verificar, a equipe do GIT constatou que tal identificação pertence a uma Honda Bros NXR160, também com registro de furto. Ao verificar o chassi da Fazer, descobriram que a placa original é SQX4A90 e ela tem queixa de furto na cidade do Rio de Janeiro. Na ignição, quebrada, estava uma chave que não é da Yamaha e sequer permitia o acionamento do motor de partida.
Não bastassem as graves irregularidades, o condutor da moto carregava ainda um pino de cocaína e pequena quantidade de erva seca e prensada, popularmente conhecida como maconha. A motocicleta foi rebocada para a delegacia pela Guarda Civil Municipal e ficou apreendida para ser periciada e posteriormente entregue ao proprietário.