No diário e difícil trabalho de enfrentamento ao tráfico de drogas, o 30º Batalhão de Polícia Militar tem realizado patrulhamento e operações frequentes principalmente em comunidades onde tem sido maior o índice desse tipo de delito e seus desdobramentos, como furtos, roubos e assassinatos. Nesta quinta e sexta-feira, guarnições do quartel local realizaram mais três flagrantes, sendo dois em São Pedro e um na região de Paineiras – onde umafacção criminosa do Rio de Janeiro vem tentando expandir seus negócios, mas esbarrado nas ações das forças de segurança.
No final da noite de quinta, um homem de 35 anos foi preso na Rua Manoel Carreiro de Mello, no Pimentel. O flagrante foi realizado pela Polícia Reservada (P2), que o encontrou carregando uma mochila onde havia 173 embalagens de Cananbis sativa, popularmente conhecida como maconha, 29 pinos de cocaína e 26 pedras de crack, além de R$ 247, dinheiro que teria obtido no início da comercialização ilícita naquela noite. Telefones celulares que estavam com o homem também foram recolhidos. Nesta sexta, mais uma prisão por tráfico foi feita pela P2 na parte alta de São Pedro, dessa vez no Perpétuo. Uma mulher de 51 anos foi autuada após ser vista negociando, da varanda da própria residência, na Rua Zenóbio da Costa, uma pequena quantidade de cocaína. Ao cercarem e acessarem o imóvel, os militares encontraram com ela 241 pedras de crack, 41 embalagens de cocaína e 12 trouxinhas de maconha. A mulher e o jovem que negociava a droga foram levados para a DP, sendo ela autuada por tráfico e ele como usuários e testemunha, sendo liberado em seguida.
De olho em Paineiras
Cercada por bairros como Barra do Imbuí e Vila Muqui, Paineiras é outra região onde tem sido monitorada a ação dos bandos ligados ao tráfico. Na última quinta, foi presa uma mulher de 25 anos de idade. Ela tinha 20 sacolés de crack e R$ 511. Ela foi presa por agentes da Polícia Reservada após ser vista negociando a droga. A jovem tentou escapar, correndo para casa e se escondendo. Porém, os militares tiveram o acesso permitido pela avó dela. A mulher e os presos em São Pedro ficaram acautelados na 110ª DP até transferência para presídio da Polinter, no Rio de Janeiro.
