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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Denúncia de “água enferrujada” em escola municipal de Teresópolis

Prefeitura diz que problema foi solucionado, há potabilidade e ninguém passou mal

Luiz Bandeira

Nos últimos dias, denúncias chegaram à redação do jornal O Diário e Diário TV relatando que a água consumida por alunos e funcionários da Escola Municipal Maçon Lino Oroña Lema, localizada na Rua Dr. Aleixo, na Várzea, estaria em condições impróprias para consumo. Um dos vídeos enviados à nossa redação mostra o reservatório de um bebedouro com água de coloração barrenta, situação que estaria se repetindo em outros pontos de abastecimento. Além disso, segundo as denúncias, algumas crianças teriam passado mal após consumir o líquido nos últimos dias. Vale ressaltar que essa mesma água é utilizada na preparação da merenda escolar servida tanto para alunos quanto para funcionários. Diante da gravidade das denúncias, O Diário entrou em contato com a secretaria municipal de Educação (SME), que emitiu posicionamento sobre o assunto e diz que a situação já foi resolvida.
Em nota, divulgada pela Assessoria de Comunicação, foi informado que: “Na última quinta-feira (7), a água que chega ao bebedouro (sem passar pela caixa d’água) estava com coloração férrea. Imediatamente, a SME entrou em contato com a concessionária Águas da Imperatriz, que enviou uma equipe técnica para vistoriar a unidade. O técnico da concessionária avaliou que a água estava potável, porém, como medida de precaução, foram recolhidas amostras para análise laboratorial. O resultado dessa análise estará disponível em 15 dias e será encaminhado à SME”. A Secretaria ainda informou que não foi registrada nenhuma ocorrência de mal-estar entre alunos ou funcionários devido ao consumo da água, contrariando informações relatadas à imprensa. A SME também informou que a caixa d’água foi limpa na última sexta-feira (8) e que o abastecimento já foi regularizado.

Pais e responsáveis por alunos de escola municipal denunciam água imprópria para consumo em bebedouro. Foto: Reprodução

Riscos da água contaminada
A ingestão de água contaminada pode causar uma série de sintomas, como febre, calafrios, dor abdominal, perda de apetite, náuseas, vômitos e diarreia, entre outros problemas. É importante estar atento aos sinais de contaminação, que podem ser percebidos pela aparência turva ou suja da água, presença de odores ou sabores estranhos, ou ainda quando a água não apresenta a clareza usual.

Escola improvisada
A situação da Maçon Lino Oroña Lema é agravada por outro problema: a falta de solução para o retorno dos alunos ao prédio original da escola, localizado na Rua Prefeito Sebastião Teixeira, na Tijuca. Desde o fechamento da unidade para reformas em 2020, a Secretaria Municipal de Educação tem mantido os alunos em um prédio improvisado, o antigo espaço da Biblioteca Municipal. A escola permanece fechada há mais de três anos devido à pandemia e ao agravamento das condições do prédio. Durante todo o ano de 2022, o local não foi utilizado, e nenhuma providência foi tomada para a realização da reforma, que só teve início após um longo período de espera.
A reforma proposta incluía a troca do telhado, reparos nas instalações elétricas e hidráulicas, revitalização de espaços e adequação de acessibilidade. Contudo, o processo licitatório foi marcado por atrasos e controvérsias. A obra foi contratada pela empresa Econstrur, de São José do Vale do Rio Preto, com um valor inicial de R$ 1.505.290,18, após um desconto de 1,2%, reduzindo o valor para R$ 1.487.222,67. No entanto, essa empresa já vinha sendo alvo de críticas por não cumprir os prazos de outras reformas em escolas de Teresópolis e ter abandonado algumas obras após receber parte do pagamento, o que gerou acusações de irregularidades em licitações anteriores. Em meio a esse cenário, os alunos da Escola Maçon Lino Oroña Lema seguem aguardando a conclusão das obras e o retorno ao prédio original, mas a situação continua indefinida, prejudicando o desenvolvimento educacional da comunidade escolar.


Edição 22/11/2024
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